Desprezo pelos Mestres
Postado por Prof. Gilson Medeiros
"E
ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento
dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de
Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do
Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de
Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor
por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que
induzem ao erro" (Efés.
4:11-14).
Este é um dos textos do Novo Testamento que mostram a maneira como Deus utiliza dos dons de cada um de nós para promover a unidade na Igreja, a conhecida "unidade na diversidade". Esta lista de Efésios traz, em especial, os dons de liderança.
Dentre os dons apresentados, há o de "mestres", que no grego é a tradução da palavra DIDASKALOS, ou seja, "aquele que ensina as coisas referentes a Deus e também as obrigações dos homens" (cf. BibleWorks).
Assim como os "pastores", os "evangelistas", etc., os nossos "mestres" têm um importantíssimo papel na árdua tarefa de conduzir a Igreja rumo ao Céu, e promover o seu "aperfeiçoamento".
Entretanto...
Tenho visto através de alguns sites mantidos por dissidentes da Igreja Adventista um crescente e desdenhoso desprezo pelos homens e mulheres que escolheram dedicar suas vidas à obra de ensinar a Igreja do Senhor. Me refiro a comentários jocosos e sarcásticos sobre os nossos prezados Teólogos Doutores, tanto brasileiros quanto estrangeiros.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia pode sentir-se honrada e, por que não dizer, orgulhosa por ter entre seus membros pessoas do quilate dos doutores Amin Rodor, Alberto Timm, Rodrigo Silva, Reinaldo Siqueira, José Carlos Ramos, Natanel Moraes, Luiz Nunes, Elias Brasil, Milton Torres, Wellington Silva, João Antônio Alves, Joaquim Azevedo, Ozeas Moura, Samuele Bacchicchi, Angel Manuel Rodriguez, Hans LaRondelle, Willian Shea, Jacques Doukan, entre tantos e tantos outros homens de Deus que conquistaram seus doutorados por amor a esta Obra, sem falar em inúmeros outros Mestres e Bacharéis que também tanto colaboram com o "aperfeiçoamento dos santos" e a "edificação do corpo de Cristo".
Os dissidentes, especialmente os que não crêem na doutrina bíblica da Trindade ou na dos Dízimos e Ofertas, gostam de usar expressões irônicas sobre dos Doutorados conquistados por aqueles nobres mestres Adventistas, como se um Doutorado em Divindade, por exemplo, fosse algo a se conseguir em uma semana de estudos. Somente os que já iniciaram a empreitada acadêmica de buscar um Mestrado ou Doutorado, seja em que área for, é que sabem o quanto é sofrido para conseguir segurar neste "canudo".
O curioso é que este tipo de menosprezo pelos que atingem o topo na vida acadêmicaem nossos Seminários
Teológicos , não é visto em outras áreas da vida... Por
exemplo:
- Quando alguém está precisando fazer uma cirurgia delicada no coração, e tem recursos suficientes para fazê-la, vai em busca dos melhores nesta área: Dr. Adib Jatene, por exemplo.
- Se a necessidade (?) é por uma cirurgia plástica, todos os que têm "din-din" suficiente, já correm para o consultório do Dr. Ivo Pitanguy.
- Quando se fala em arquitetura, que nome vem logo à mente? Oscar Niemeyer, é claro.
- Se a referência é o estudo da Física Teórica, o Dr. Stephen Hawking é logo citado.
Ora... e por que só no caso dos nossos Doutores em Teologia é que existe este desprezo, esse sarcasmo, essa ironia atrevida, verificados nos materiais divulgados pelos dissidentes Adventistas?
Me parece que a explicação está naquela velha parábola da raposa e das uvas... lembra?
"Uma raposa que vinha pela estrada encontrou uma parreira com uvas madurinhas. Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum... Saiu murmurando, dizendo que não as queria mesmo, porque estavam verdes. Quando já estava indo, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão... voltou correndo pensando ser as uvas, mas quando chegou lá, para sua decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa decepcionada virou as costas e foi-se embora".
Moral da história: É fácil desprezar aquilo que não tivemos capacidade para obter.
Este é um dos textos do Novo Testamento que mostram a maneira como Deus utiliza dos dons de cada um de nós para promover a unidade na Igreja, a conhecida "unidade na diversidade". Esta lista de Efésios traz, em especial, os dons de liderança.
Dentre os dons apresentados, há o de "mestres", que no grego é a tradução da palavra DIDASKALOS, ou seja, "aquele que ensina as coisas referentes a Deus e também as obrigações dos homens" (cf. BibleWorks).
Assim como os "pastores", os "evangelistas", etc., os nossos "mestres" têm um importantíssimo papel na árdua tarefa de conduzir a Igreja rumo ao Céu, e promover o seu "aperfeiçoamento".
Entretanto...
Tenho visto através de alguns sites mantidos por dissidentes da Igreja Adventista um crescente e desdenhoso desprezo pelos homens e mulheres que escolheram dedicar suas vidas à obra de ensinar a Igreja do Senhor. Me refiro a comentários jocosos e sarcásticos sobre os nossos prezados Teólogos Doutores, tanto brasileiros quanto estrangeiros.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia pode sentir-se honrada e, por que não dizer, orgulhosa por ter entre seus membros pessoas do quilate dos doutores Amin Rodor, Alberto Timm, Rodrigo Silva, Reinaldo Siqueira, José Carlos Ramos, Natanel Moraes, Luiz Nunes, Elias Brasil, Milton Torres, Wellington Silva, João Antônio Alves, Joaquim Azevedo, Ozeas Moura, Samuele Bacchicchi, Angel Manuel Rodriguez, Hans LaRondelle, Willian Shea, Jacques Doukan, entre tantos e tantos outros homens de Deus que conquistaram seus doutorados por amor a esta Obra, sem falar em inúmeros outros Mestres e Bacharéis que também tanto colaboram com o "aperfeiçoamento dos santos" e a "edificação do corpo de Cristo".
Os dissidentes, especialmente os que não crêem na doutrina bíblica da Trindade ou na dos Dízimos e Ofertas, gostam de usar expressões irônicas sobre dos Doutorados conquistados por aqueles nobres mestres Adventistas, como se um Doutorado em Divindade, por exemplo, fosse algo a se conseguir em uma semana de estudos. Somente os que já iniciaram a empreitada acadêmica de buscar um Mestrado ou Doutorado, seja em que área for, é que sabem o quanto é sofrido para conseguir segurar neste "canudo".
O curioso é que este tipo de menosprezo pelos que atingem o topo na vida acadêmica
- Quando alguém está precisando fazer uma cirurgia delicada no coração, e tem recursos suficientes para fazê-la, vai em busca dos melhores nesta área: Dr. Adib Jatene, por exemplo.
- Se a necessidade (?) é por uma cirurgia plástica, todos os que têm "din-din" suficiente, já correm para o consultório do Dr. Ivo Pitanguy.
- Quando se fala em arquitetura, que nome vem logo à mente? Oscar Niemeyer, é claro.
- Se a referência é o estudo da Física Teórica, o Dr. Stephen Hawking é logo citado.
Ora... e por que só no caso dos nossos Doutores em Teologia é que existe este desprezo, esse sarcasmo, essa ironia atrevida, verificados nos materiais divulgados pelos dissidentes Adventistas?
Me parece que a explicação está naquela velha parábola da raposa e das uvas... lembra?
"Uma raposa que vinha pela estrada encontrou uma parreira com uvas madurinhas. Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum... Saiu murmurando, dizendo que não as queria mesmo, porque estavam verdes. Quando já estava indo, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão... voltou correndo pensando ser as uvas, mas quando chegou lá, para sua decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa decepcionada virou as costas e foi-se embora".
Moral da história: É fácil desprezar aquilo que não tivemos capacidade para obter.
Pois é, será
que a história da raposa e das uvas está se repetindo na vida dos
antitrinitarianos e críticos dissidentes modernos?
"... [Jesus
concedeu uns de nós para mestres], para que não mais sejamos como meninos,
agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina,
pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (cf.
Efés. 4:11-14).
Postado em: 03-Jan-2009
Dez
25
O Cristianismo é uma Fraude?
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Infelizmente, existem alguns cristãos
que estão sempre sendo "agitados pelo vento" (cf. Efés. 4:14),
balançando para lá e para cá conforme as "revelações" fantásticas que
vão surgindo em revistas, filmes e livros ao redor do mundo.
No Brasil, uma revista que está sempre levantando suposições contra a fé cristã é a SUPERINTERESSANTE. Vez ou outra surge uma "nova" matéria colocando em dúvida o Criacionismo, a vida de Jesus, a veracidade dos fatos bíblicos, etc.
O objetivo deste tipo de revista é um só: VENDER.
Pena que muitos professos cristãos caem na armadilha de marketing destas editoras, e acabam engordando os lucros delas. Como diz um ex-professor meu: tudo não passa de "comida requentada", apresentada como se fosse nova.
Eu já disse aqui algumas vezes que praticamente TODAS as acusações que fazem contra a fé Cristã, e em especial contra os Adventistas, já foram respondidas devidamente no passado. Como pouquíssimos se dão ao trabalho de pesquisar em fonte confiável, limitando-se ao velho "copiar e colar" tão comum em tempos de Internet, então tais pessoas não conseguem se firmar em sua fé e, nas palavras de Paulo, são como "crianças" agitadas pelas falsas doutrinas.
Recentemente eu recebi alguns e-mails com dúvidas que refletem exatamente o pensamento de livros como "O Código Da Vinci", de Dan Brown. Este livro tem dado um impulso em algumas teorias fantasiosas sobre o Cristianismo, e muitas pessoas (inclusive Adventistas) estão se deixando levar por esta ficção (que já vendeu mais de 40 milhões de exemplares em todo o mundo!), tendo se tornado até um filme muito aclamado pelos céticos de plantão.
Como eu disse, é uma pena que estas pessoas estejam se deixando influenciar por tais fantasias, e não se dêem ao trabalho de pesquisar para ver se o que estão lendo, ouvindo e assistindo corresponde à verdade dos fatos. As dúvidas são sempre as mesmas:
- É verdade que Jesus se casou com Maria Madalena?
- A Igreja Católica fez uma conspiração para encobrir isso?
- Jesus era apenas um homem especial, mas não tinha nada de divino?
- Os 4 Evangelhos que temos hoje foram escolhidos sorrateiramente para encobrir a real vida de Jesus?
- Por que centenas de outros evangelhos e cartas foram descartados pelos bispos que escolheram o "Cânon" do Novo Testamento?
- É verdade que a Bíblia que temos hoje sofreu alterações ao longo dos anos? Podemos confiar nela?
Entre outras...
Desde 2006 que a Casa Publicadora Brasileira publicou um excelente livro que responde a TODAS as falsas alegações do "Código Da Vinci", e que estão sempre reaparecendo em revistas como a SUPERINTERESSANTE. O nome deste livro é "O Código Da Vinci e a Bíblia", escrito por 2 pesquisadores australianos, e traduzido para o português. Leia, e veja como é fácil desarmar uma história fantasiosa como a que Dan Brown criou!
Se você estiver sempre estudando sua Lição (a do próximo trimestre será sobre um tema muito especial), a Revista Adventista e estes livros que a CPB sempre publica para nos ajudar a fortalecer nossa fé, então, com toda certeza, aquela repreensão de Paulo aos Filipenses não se aplicará à sua vida em particular.
No Brasil, uma revista que está sempre levantando suposições contra a fé cristã é a SUPERINTERESSANTE. Vez ou outra surge uma "nova" matéria colocando em dúvida o Criacionismo, a vida de Jesus, a veracidade dos fatos bíblicos, etc.
O objetivo deste tipo de revista é um só: VENDER.
Pena que muitos professos cristãos caem na armadilha de marketing destas editoras, e acabam engordando os lucros delas. Como diz um ex-professor meu: tudo não passa de "comida requentada", apresentada como se fosse nova.
Eu já disse aqui algumas vezes que praticamente TODAS as acusações que fazem contra a fé Cristã, e em especial contra os Adventistas, já foram respondidas devidamente no passado. Como pouquíssimos se dão ao trabalho de pesquisar em fonte confiável, limitando-se ao velho "copiar e colar" tão comum em tempos de Internet, então tais pessoas não conseguem se firmar em sua fé e, nas palavras de Paulo, são como "crianças" agitadas pelas falsas doutrinas.
Recentemente eu recebi alguns e-mails com dúvidas que refletem exatamente o pensamento de livros como "O Código Da Vinci", de Dan Brown. Este livro tem dado um impulso em algumas teorias fantasiosas sobre o Cristianismo, e muitas pessoas (inclusive Adventistas) estão se deixando levar por esta ficção (que já vendeu mais de 40 milhões de exemplares em todo o mundo!), tendo se tornado até um filme muito aclamado pelos céticos de plantão.
Como eu disse, é uma pena que estas pessoas estejam se deixando influenciar por tais fantasias, e não se dêem ao trabalho de pesquisar para ver se o que estão lendo, ouvindo e assistindo corresponde à verdade dos fatos. As dúvidas são sempre as mesmas:
- É verdade que Jesus se casou com Maria Madalena?
- A Igreja Católica fez uma conspiração para encobrir isso?
- Jesus era apenas um homem especial, mas não tinha nada de divino?
- Os 4 Evangelhos que temos hoje foram escolhidos sorrateiramente para encobrir a real vida de Jesus?
- Por que centenas de outros evangelhos e cartas foram descartados pelos bispos que escolheram o "Cânon" do Novo Testamento?
- É verdade que a Bíblia que temos hoje sofreu alterações ao longo dos anos? Podemos confiar nela?
Entre outras...
Desde 2006 que a Casa Publicadora Brasileira publicou um excelente livro que responde a TODAS as falsas alegações do "Código Da Vinci", e que estão sempre reaparecendo em revistas como a SUPERINTERESSANTE. O nome deste livro é "O Código Da Vinci e a Bíblia", escrito por 2 pesquisadores australianos, e traduzido para o português. Leia, e veja como é fácil desarmar uma história fantasiosa como a que Dan Brown criou!
Se você estiver sempre estudando sua Lição (a do próximo trimestre será sobre um tema muito especial), a Revista Adventista e estes livros que a CPB sempre publica para nos ajudar a fortalecer nossa fé, então, com toda certeza, aquela repreensão de Paulo aos Filipenses não se aplicará à sua vida em particular.
"Antes, santificai a Cristo, como
Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo
aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" - 1Ped. 3:15.
Postado em: 25-Dez-2008
Dez
25
Presentes Não Recebidos
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Perto de Tóquio vivia um grande
samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar sua sabedoria aos jovens.
Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato do mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
- Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? - perguntou o Samurai.
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos - disse o mestre. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir...
Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato do mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
- Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? - perguntou o Samurai.
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos - disse o mestre. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir...
"Sem lenha, o fogo se apaga; e,
não havendo maldizente, cessa a contenda" (Prov. 26:20).
Postado em: 25-Dez-2008
Dez
21
A Ciência comprova: Miller estava certo!
Postado por Prof. Gilson Medeiros
A Ciência, quando utilizada sem os
preconceitos dos pseudo-intelectuais, tem se mostrado uma grande ferramenta de
comprovação da fé Cristã.
Durante muitos anos, os críticos argumentavam que nossa Bíblia estava cheia de erros, devido aos quase 2000 anos de intervalo entre os escritos originais dos autores (chamados de "autógrafos") e as cópias que dispomos hoje. Sim, porque não existe mais nenhum dos textos saídos diretamente das mãos dos autores neotestamentários.
Os cristãos eram confrontados com desafios do tipo: "Como vocês podem provar que este texto da Bíblia que lêem hoje não sofreu alterações ao longo desses 2000 anos?". Houve até alguns erutidos que tentaram separar da Bíblia o que eles consideravam "autêntico" e o que foi classificado como "mito". Do "Pai nosso", por exemplo, só restou o "Pai nosso que estás no céu".
Até meados de 1940 os cristãos só podiam dar uma respostas para estes questionamentos: a fé.
Porém, na década de 1940 Deus suscitou uma revelação arqueológica que CALOU A BOCA dos críticos, e fortaleceu a fé de milhões de pessoas em todo o mundo. Esta foi considerada a maior descoberta arqueológica dos últimos séculos: OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO (clique aqui e saiba mais). Estes achados comprovaram, SEM SOMBRA DE DÚVIDAS, que a nossa Bíblia (esta mesma que você lê todos os sábados na Igreja) não sofreu NENHUM ALTERAÇÃO substancial ao longo de tanto tempo. Levando-se em conta os milhares de manuscritos existentes do Novo Testamento, por exemplo, nenhuma outra obra da literatura secular conseguiu tamanha façanha de resistir bravamente, sem alterações em seu texto, ao longo de quase 2 milênios.
Louvado seja Deus!
Mais uma vez a Ciência comprova a fé
Os que leram a Revista Adventista deste mês de dezembro encontraram uma excelente matéria sobre as evidências astronômicas da profecia dos 2300 dias/anos (cf. Daniel 8:14). O texto foi preparado por um irmão de Vila Velha, Espírito Santo, o Dr. Herderson Hermes Leite Velten, e que parece ser um apaixonado pelo tema. Em seu artigo, ele demonstra como as ferramentas de estudos astronômicos pode comprovar em minúcias que a interpretação que os Adventistas dão para a profecia de Daniel 8:14 se cumpriu nos mínimos detalhes.
Quero transcrever uma parte do texto (leia a íntegra na Revista, pág. 8-12):
"Atualmente, modernos programas de Astronomia e de Calendários para computador nos auxiliam a averiguar a precisão do esquema profético. Quando é dado ao excelente programa de astronomia Redshift 2 para que retroceda exatos 2.300 anos desde as 15h de 23 de outubro de1.844, a tela do computador exibe, como
resultado, o céu de Jerusalém às 15h do dia 29 de outubro de 457 a .C., que foi a hora do
sacrifício da tarde do Dia da Expiação naquele ano. Apenas este fato já é muito
impressioanante! Mas, quando vamos além e clicamos para que o programa avance
486,5 anos - referentes às 69,5 semanas que conduzem até o tempo em que se
faria 'cessar o sacrifício e a oferta de manjares' (Dan. 9:27) - o monitor
exibe o céu da noite do dia 26 de abril de 31 d.C. Lembrando que o dia bíblico
começa e termina ao pôr-do-sol, chegamos, na verdade, ao dia 26-27 de abril; e
o dia 27 de abril foi, de fato, uma sexta-feira, o dia da crucifixão!
Sabemos que esse foi realmente o dia da crucifixão porque 27 de abril de 31 d.C. foi também o dia 15 do primeiro mês judaico, quando, de acordo com os evangelistas, Jesus morreu. O meio da septuagésima semana caiu na noite de 26 de abril porque foi naquela noite que Jesus celebrou Sua última Páscoa com os discípulos, instituiu a Santa Ceia como memorial de Sua morte e tomou sobre Si os pecados da raça humana no horto do Getsêmani. Foi naquela noite que Jesus declarou: 'É chegada a hora' (Jo 17:1). Ele sabia que o tempo profético havia expirado ali.
Temos, pois, a maior parte dos pontos de início, de meio e de fim dos períodos proféticos de Daniel 8 e 9 identificados em termos de dias, meses e anos" (pág. 11).
Que maravilhosa mensagem para fortalecer a nossa fé neste início de um novo ano!
Em qual outra denominação cristã você encontra pessoas tão dedicadas ao estudo da Bíblia e de suas profecias, quanto na Igreja Adventista do Sétimo Dia?!
Em nenhuma outra!
Podem nos chamar de seita, de fanáticos, de sabatistas, de legalistas... do que quiserem (esta é sempre a tática do inimigo - cf. Atos 24:5-15). Mas, assim como aconteceu com os "erutidos" do início do século passado, os nossos acusadores terão que CALAR A BOCA, pois mais uma vez a Ciência comprova que estamos certos em nossa fé!
Louvado seja Deus!
Espero ansioso o momento em que tantas pessoas sinceras que hoje acusam e menosprezam a fé dos Adventistas, irão acordar deste "torpor mortal" em que vivem em sua fé apostatada, e se unirão àqueles que "guardam os mandamentos de Deus e têm a fé em Jesus" (cf. Apoc. 14:12)
Durante muitos anos, os críticos argumentavam que nossa Bíblia estava cheia de erros, devido aos quase 2000 anos de intervalo entre os escritos originais dos autores (chamados de "autógrafos") e as cópias que dispomos hoje. Sim, porque não existe mais nenhum dos textos saídos diretamente das mãos dos autores neotestamentários.
Os cristãos eram confrontados com desafios do tipo: "Como vocês podem provar que este texto da Bíblia que lêem hoje não sofreu alterações ao longo desses 2000 anos?". Houve até alguns erutidos que tentaram separar da Bíblia o que eles consideravam "autêntico" e o que foi classificado como "mito". Do "Pai nosso", por exemplo, só restou o "Pai nosso que estás no céu".
Até meados de 1940 os cristãos só podiam dar uma respostas para estes questionamentos: a fé.
Porém, na década de 1940 Deus suscitou uma revelação arqueológica que CALOU A BOCA dos críticos, e fortaleceu a fé de milhões de pessoas em todo o mundo. Esta foi considerada a maior descoberta arqueológica dos últimos séculos: OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO (clique aqui e saiba mais). Estes achados comprovaram, SEM SOMBRA DE DÚVIDAS, que a nossa Bíblia (esta mesma que você lê todos os sábados na Igreja) não sofreu NENHUM ALTERAÇÃO substancial ao longo de tanto tempo. Levando-se em conta os milhares de manuscritos existentes do Novo Testamento, por exemplo, nenhuma outra obra da literatura secular conseguiu tamanha façanha de resistir bravamente, sem alterações em seu texto, ao longo de quase 2 milênios.
Louvado seja Deus!
Mais uma vez a Ciência comprova a fé
Os que leram a Revista Adventista deste mês de dezembro encontraram uma excelente matéria sobre as evidências astronômicas da profecia dos 2300 dias/anos (cf. Daniel 8:14). O texto foi preparado por um irmão de Vila Velha, Espírito Santo, o Dr. Herderson Hermes Leite Velten, e que parece ser um apaixonado pelo tema. Em seu artigo, ele demonstra como as ferramentas de estudos astronômicos pode comprovar em minúcias que a interpretação que os Adventistas dão para a profecia de Daniel 8:14 se cumpriu nos mínimos detalhes.
Quero transcrever uma parte do texto (leia a íntegra na Revista, pág. 8-12):
"Atualmente, modernos programas de Astronomia e de Calendários para computador nos auxiliam a averiguar a precisão do esquema profético. Quando é dado ao excelente programa de astronomia Redshift 2 para que retroceda exatos 2.300 anos desde as 15h de 23 de outubro de
Sabemos que esse foi realmente o dia da crucifixão porque 27 de abril de 31 d.C. foi também o dia 15 do primeiro mês judaico, quando, de acordo com os evangelistas, Jesus morreu. O meio da septuagésima semana caiu na noite de 26 de abril porque foi naquela noite que Jesus celebrou Sua última Páscoa com os discípulos, instituiu a Santa Ceia como memorial de Sua morte e tomou sobre Si os pecados da raça humana no horto do Getsêmani. Foi naquela noite que Jesus declarou: 'É chegada a hora' (Jo 17:1). Ele sabia que o tempo profético havia expirado ali.
Temos, pois, a maior parte dos pontos de início, de meio e de fim dos períodos proféticos de Daniel 8 e 9 identificados em termos de dias, meses e anos" (pág. 11).
Que maravilhosa mensagem para fortalecer a nossa fé neste início de um novo ano!
Em qual outra denominação cristã você encontra pessoas tão dedicadas ao estudo da Bíblia e de suas profecias, quanto na Igreja Adventista do Sétimo Dia?!
Em nenhuma outra!
Podem nos chamar de seita, de fanáticos, de sabatistas, de legalistas... do que quiserem (esta é sempre a tática do inimigo - cf. Atos 24:5-15). Mas, assim como aconteceu com os "erutidos" do início do século passado, os nossos acusadores terão que CALAR A BOCA, pois mais uma vez a Ciência comprova que estamos certos em nossa fé!
Louvado seja Deus!
Espero ansioso o momento em que tantas pessoas sinceras que hoje acusam e menosprezam a fé dos Adventistas, irão acordar deste "torpor mortal" em que vivem em sua fé apostatada, e se unirão àqueles que "guardam os mandamentos de Deus e têm a fé em Jesus" (cf. Apoc. 14:12)
"Depois destas
coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se
iluminou com a sua glória. Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu
a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de
espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois
todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se
prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à
custa da sua luxúria. Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo
meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos
seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se
lembrou dos atos iníquos que ela praticou" (Apoc. 18:1-5).
Postado em: 21-Dez-2008
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doutrinas
adventistas, heresias,
História
da IASD, miller,
profecias,
Revista
Adventista, seitas
Dez
10
5 Maneiras de Afastar seu Filho da Igreja
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Encontrei um material bem interessante
em um site com temas para
jovens, e resolvi
colocar aqui para que mais gente tenha acesso. Certamente alguns até já
conheçam o texto.
É um tremendo alerta para os pais, especialmente aqueles que têm filhos em idade de formação do caráter e da consciência religiosa (5 aos 12 anos). E também é uma resposta à célebre pergunta que muitos se fazem: "por que meu filho abandonou a igreja, se eu fiz o máximo para ele permanecer nela?".
AS 5 MANEIRAS DE AFASTAR SEU FILHO DA IGREJA
1. Diante das menores dificuldades, tais como, indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Com isso seu filho vai crescer com a idéia de que freqüentar as reuniões não é assim tão necessário.
"... e considerem-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia” (Hebreus 10:25-25),
2. Quando estiver à mesa ou nas reuniões da família, faça comentários ou críticas ao ensino do pastor ou demais líderes. Com isso seu filho crescerá não tendo respeito por eles, nem dando créditos aos seus ensinos.
"Ora, rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, presidem sobre vós no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa das suas obras. Tende paz entre vós" (I Tessalonicenses 5:12-13).
3. Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja diferente de qualquer outro. Afinal, que valor há em aplicar princípios da Palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar?
"E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te” (Deut. 6:6-7).
4. Gaste diante da TV todo o tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para a leitura da Bíblia e oraçãoem
família. Basta apenas "rezar" na hora das
refeições. Com certeza seu filho aprenderá que orar e estudar a Palavra de Deus
não tem nenhum valor pra você.
"E o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, e a guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, a fim de os cumprir..." (Deut. 17:19).
5. Comente à vontade sobre a vida dos outros membros da igreja. Depois, ao encontrá-los no cultos, apresse-se a cumprimentá-los com um largo sorriso. Com isso seu filho terá a impressão de que a vida cristã é pura hipocrisia; e assim ele desejará seguir o mesmo caminho que você o ensinou.
"... que a ninguém difamem, nem sejam contenciosos, mas, moderados, mostrando toda a mansidão para com todos os homens" (Tito 3:2).
************
Na lista de assuntos do blog (à esquerda) você encontrará boas orientações bíblicas sobre como evitar que seus filhos abandonem a fé.
É um tremendo alerta para os pais, especialmente aqueles que têm filhos em idade de formação do caráter e da consciência religiosa (5 aos 12 anos). E também é uma resposta à célebre pergunta que muitos se fazem: "por que meu filho abandonou a igreja, se eu fiz o máximo para ele permanecer nela?".
AS 5 MANEIRAS DE AFASTAR SEU FILHO DA IGREJA
1. Diante das menores dificuldades, tais como, indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Com isso seu filho vai crescer com a idéia de que freqüentar as reuniões não é assim tão necessário.
"... e considerem-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia” (Hebreus 10:25-25),
2. Quando estiver à mesa ou nas reuniões da família, faça comentários ou críticas ao ensino do pastor ou demais líderes. Com isso seu filho crescerá não tendo respeito por eles, nem dando créditos aos seus ensinos.
"Ora, rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, presidem sobre vós no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa das suas obras. Tende paz entre vós" (I Tessalonicenses 5:12-13).
3. Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja diferente de qualquer outro. Afinal, que valor há em aplicar princípios da Palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar?
"E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te” (Deut. 6:6-7).
4. Gaste diante da TV todo o tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para a leitura da Bíblia e oração
"E o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, e a guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, a fim de os cumprir..." (Deut. 17:19).
5. Comente à vontade sobre a vida dos outros membros da igreja. Depois, ao encontrá-los no cultos, apresse-se a cumprimentá-los com um largo sorriso. Com isso seu filho terá a impressão de que a vida cristã é pura hipocrisia; e assim ele desejará seguir o mesmo caminho que você o ensinou.
"... que a ninguém difamem, nem sejam contenciosos, mas, moderados, mostrando toda a mansidão para com todos os homens" (Tito 3:2).
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Na lista de assuntos do blog (à esquerda) você encontrará boas orientações bíblicas sobre como evitar que seus filhos abandonem a fé.
"Ensina a criança
no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”
(Provérbios 22:6).
Postado em: 10-Dez-2008
Nov
19
"Estamos recebendo currículum de pastores"
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Recebi um texto muito legal, sobre uma
hipotética seleção de candidatos ao ministério.
É mais um daqueles textos que os amigos enviam para nossos e-mails, e que nos fazem refletir sobre nosso comportamento, nossas atitudes, nossos conceitos...
A vida cristã, como bem disse um dos principais autores bíblicos, é uma vida "renovada", uma "nova vida". Os velhos "pré" conceitos deveriam ficar de lado, e darem lugar a novos horizontes, novas maneiras de ver o mundo... e principalmente... as pessoas.
Veja a lista de candidatos abaixo, e reflita se eles seriam aceitos, através de seus currículos, para uma possível vaga de pastor em sua igreja... Leia o texto como se a "análise curricular" estivesse acontecendo em alguma reunião de Comissão..
O que se segue é um relatório confidencial sobre vários candidatos sendo considerados para o pastorado.
Adão: Bom homem, mas com problemas com a esposa. Também houve uma informação de que ele e a esposa se comprazem em caminhar nus pela mata.
Noé: Pastorado anterior de 120 anos, sem obter sequer um converso. É muito dedicado a projetos de edificação extravagantes.
Abraão: Embora tenhamos informações sobre prática de troca de esposas, os fatos parecem indicar que nunca dormiu com a esposa de outro homem, mas ele ofereceu compartilhar sua própria esposa com outro homem.
José: Um grande pensador, mas um tanto convencido que acredita em sonhos, pondo-se a interpretá-los. Temos registro de passagem pela prisão.
Moisés: Homem modesto e manso, mas um pobre comunicador, chegando às vezes a gaguejar. Houve ocasiões em que perdeu a paciência e agiu de modo rude. Há quem diga que deixou uma igreja anterior sob acusação de assassinato.
Davi: O líder mais promissor de todos, até que descobrimos um caso que teve com a esposa de um dos seus obreiros.
Solomão: Grande pregador, mas nossa casa pastoral não teria espaço para aquelas tantas esposas [e sogras] dele.
Elias: Dado à depressão. Entra em pânico sob pressão.
Oséias: Um pastor terno e amorável, mas nosso pessoal não terá como lidar com a ocupação da esposa.
Débora: Forte líder e parece ser ungida, mas é mulher.
Jeremias: Emocionalmente instável, alarmista, negativista, sempre lamentando coisas. Relata-se que fez uma longa viagem para sepultar roupas íntimas às margens de um rio.
Isaías: Reivindica ter visto anjos na igreja. Tem problemas com a linguagem.
Jonas: Recusou o chamado de Deus ao ministério até ser forçado a obedecer, sendo engolido por um grande peixe. Ele nos disse que o peixe mais tarde o vomitou numa praia perto daqui. Deixamos em suspenso.
Amós: Muito atrasado e sem polimento. Com alguma instrução no seminário poderia oferecer alguma promessa, mas se encrenca com pessoas ricas. Poderia adequar-se melhor a congregações mais humildes.
Melquisedeque: Grandes credenciais no atual local de trabalho, mas de onde procede esse sujeito? Não há informação em seu "Currículo" a respeito de ocupações anteriores. Todos os espaços a respeito de seus pais foram deixados em branco e ele se recusa a fornecer a data de nascimento.
João: Diz que é batista, mas definitivamente não se veste como alguém que o seja. Dormia por meses ao ar livre, e emprega um regime alimentar esquisito, além de provocar líderes denominacionais.
Pedro: Muito proletário. Tem um mau temperamento, e soube-se que chegou até a xingar. Teve uma discussão "face-a-face" com Paulo, outro candidato a pastor. É agressivo, mas tem um grande coração.
Paulo: Líder poderoso, do tipo Alto Executivo, e pregador fascinante. Contudo, tem pouco tato, é implacável com jovens ministros, muito severo e soube-se que prega a noite toda. Também tem problemas nos olhos, o que lhe afeta a visão até para escrever.
Tiago e João: Pacote vantajoso de pregador e associado que a princípio parecia bom, mas descobriu-se que tinham um problema de ego com respeito a colegas de trabalho e posições. Ameaçaram uma cidade inteira após um insulto. Também sabe-se que tentaram desanimar obreiros que não se dispunham a acompanhá-los.
Timóteo: Muito jovem!
Matusalém: Muito velho! Aliás, BEM velho mesmo!
Jesus: Tem tido ocasiões de popularidade, mas uma vez Sua igreja alcançou 5.000 e Ele conseguiu ofender essa gente toda. Daí a igreja diminuiu para doze pessoas. Raramente permanece num só lugar por muito tempo. E, logicamente, há o problema de ser solteiro.
Judas Iscariotes: Suas referências são sólidas. Um grande planejador. Conservador. Tem boas ligações. Sabe como lidar com finanças. Estamos convidando-o para pregar neste sábado. Vemos possibilidades aqui.
CUIDADO COM OS JULGAMENTOS!
QUEM QUER VER SÓ O NEGATIVO SEMPRE VAI ENCONTRAR!
É mais um daqueles textos que os amigos enviam para nossos e-mails, e que nos fazem refletir sobre nosso comportamento, nossas atitudes, nossos conceitos...
A vida cristã, como bem disse um dos principais autores bíblicos, é uma vida "renovada", uma "nova vida". Os velhos "pré" conceitos deveriam ficar de lado, e darem lugar a novos horizontes, novas maneiras de ver o mundo... e principalmente... as pessoas.
Veja a lista de candidatos abaixo, e reflita se eles seriam aceitos, através de seus currículos, para uma possível vaga de pastor em sua igreja... Leia o texto como se a "análise curricular" estivesse acontecendo em alguma reunião de Comissão..
O que se segue é um relatório confidencial sobre vários candidatos sendo considerados para o pastorado.
Adão: Bom homem, mas com problemas com a esposa. Também houve uma informação de que ele e a esposa se comprazem em caminhar nus pela mata.
Noé: Pastorado anterior de 120 anos, sem obter sequer um converso. É muito dedicado a projetos de edificação extravagantes.
Abraão: Embora tenhamos informações sobre prática de troca de esposas, os fatos parecem indicar que nunca dormiu com a esposa de outro homem, mas ele ofereceu compartilhar sua própria esposa com outro homem.
José: Um grande pensador, mas um tanto convencido que acredita em sonhos, pondo-se a interpretá-los. Temos registro de passagem pela prisão.
Moisés: Homem modesto e manso, mas um pobre comunicador, chegando às vezes a gaguejar. Houve ocasiões em que perdeu a paciência e agiu de modo rude. Há quem diga que deixou uma igreja anterior sob acusação de assassinato.
Davi: O líder mais promissor de todos, até que descobrimos um caso que teve com a esposa de um dos seus obreiros.
Solomão: Grande pregador, mas nossa casa pastoral não teria espaço para aquelas tantas esposas [e sogras] dele.
Elias: Dado à depressão. Entra em pânico sob pressão.
Oséias: Um pastor terno e amorável, mas nosso pessoal não terá como lidar com a ocupação da esposa.
Débora: Forte líder e parece ser ungida, mas é mulher.
Jeremias: Emocionalmente instável, alarmista, negativista, sempre lamentando coisas. Relata-se que fez uma longa viagem para sepultar roupas íntimas às margens de um rio.
Isaías: Reivindica ter visto anjos na igreja. Tem problemas com a linguagem.
Jonas: Recusou o chamado de Deus ao ministério até ser forçado a obedecer, sendo engolido por um grande peixe. Ele nos disse que o peixe mais tarde o vomitou numa praia perto daqui. Deixamos em suspenso.
Amós: Muito atrasado e sem polimento. Com alguma instrução no seminário poderia oferecer alguma promessa, mas se encrenca com pessoas ricas. Poderia adequar-se melhor a congregações mais humildes.
Melquisedeque: Grandes credenciais no atual local de trabalho, mas de onde procede esse sujeito? Não há informação em seu "Currículo" a respeito de ocupações anteriores. Todos os espaços a respeito de seus pais foram deixados em branco e ele se recusa a fornecer a data de nascimento.
João: Diz que é batista, mas definitivamente não se veste como alguém que o seja. Dormia por meses ao ar livre, e emprega um regime alimentar esquisito, além de provocar líderes denominacionais.
Pedro: Muito proletário. Tem um mau temperamento, e soube-se que chegou até a xingar. Teve uma discussão "face-a-face" com Paulo, outro candidato a pastor. É agressivo, mas tem um grande coração.
Paulo: Líder poderoso, do tipo Alto Executivo, e pregador fascinante. Contudo, tem pouco tato, é implacável com jovens ministros, muito severo e soube-se que prega a noite toda. Também tem problemas nos olhos, o que lhe afeta a visão até para escrever.
Tiago e João: Pacote vantajoso de pregador e associado que a princípio parecia bom, mas descobriu-se que tinham um problema de ego com respeito a colegas de trabalho e posições. Ameaçaram uma cidade inteira após um insulto. Também sabe-se que tentaram desanimar obreiros que não se dispunham a acompanhá-los.
Timóteo: Muito jovem!
Matusalém: Muito velho! Aliás, BEM velho mesmo!
Jesus: Tem tido ocasiões de popularidade, mas uma vez Sua igreja alcançou 5.000 e Ele conseguiu ofender essa gente toda. Daí a igreja diminuiu para doze pessoas. Raramente permanece num só lugar por muito tempo. E, logicamente, há o problema de ser solteiro.
Judas Iscariotes: Suas referências são sólidas. Um grande planejador. Conservador. Tem boas ligações. Sabe como lidar com finanças. Estamos convidando-o para pregar neste sábado. Vemos possibilidades aqui.
CUIDADO COM OS JULGAMENTOS!
QUEM QUER VER SÓ O NEGATIVO SEMPRE VAI ENCONTRAR!
Autor: desconhecido
:::::::::::::::
Interessante, não?!
"Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a
sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê
como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração" - 1Sam.
16:7.
Nov
17
"Sete Mil" que não dobraram os joelhos
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Tem uma passagem bíblica que me
intriga.
"Também
conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e
toda boca que o não beijou" - 1Reis 19:18.
Este é um dos relatos mais conhecidos da Bíblia. Muitos são os sermões que se pregam a cada ano com base na experiência de Elias no Carmelo.
E o que me intriga neste verso?
Poucos versos antes, encontramos Elias aparentemente SOZINHO diante de um exército de adoradores de Baal a serviço de Jezabel. Segundo o texto sagrado, Elias ficou em cima do monte, incitando o povo a tomar uma decisão:
"Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu" (18:21).
Aparentemente, apenas Elias, e ninguém mais, estava ao lado do Senhor naquela ocasião. Ele ainda foi mais longe e disse que APENAS ELE, dentre todos os profetas do Senhor havia ficado para enfrentar a batalha (v. 22).
O desfecho, todos conhecemos. Elias saiu vencedor após 1 dia inteiro de rídicula demonstração de adoração pagã (semelhante à que vemos hoje em alguns lugares). Deus havia sido vitorioso, e todo o povo reconheceu, afinal, que somente Ele é o Senhor (18:39).
A arrogância de Elias
Algum tempo depois, Elias se encontra escondido com medo da sentença condenatória de Jezabel... sim, o mesmo irônico e sarcástico profeta que havia humilhado centenas de funcionários do diabo, agora estava escondido, dentro de uma caverna, com medo de uma mulher... A Bíblia é mesmo fantástica, não é?!
Em seu esconderijo, Elias argumenta com o Senhor sobre sua condição aviltante... chega a pedir mesmo a morte!
No alto de sua arrogância religiosa, Elias diz ao Senhor:
"Tenho sido zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida" (19:10).
Na cabeça de Elias, somente ele era fiel... somente ele era zeloso... somente ele permaneceu firme à aliança... somente ele.
É quando o Senhor faz, na minha opinião, a intrigante revelação:
- Que nada, Elias... deixa de ser arrogante! Ainda existem 7000 no meio do povo que permaneceram fiéis, e não se curvaram diante dos falsos deuses.
E eu pergunto:
- Onde estavam estes 7000? Por que eles não se apresentaram quando Elias estava incitando o povo à decisão? Quando ele acusou a todo o povo de estar "coxeando" entre dois pensamentos, porque estes sete mil se calaram (cf. 18:21)?
Deus é mesmo "ilógico"
Há algum tempo eu escrevi aqui sobre o quanto considero Deus um Ser "ilógico" (veja), e a história de Elias na caverna só vem me confirmar esta "tese".
É muito comum, infelizmente, encontrarmos em nossas igrejas algumas pessoas que se consideram mais zelosas, santas e consagradas que outras. Exemplos:
- Eu faço culto familiar, e você não faz...
- Eu levanto de madrugada para orar, e você não...
- Eu chego cedo todo sábado na igreja, e você só chega atrasado...
- Eu devolvo o dízimo e a oferta minuciosamente, e você não...
- Eu sigo a Reforma de Saúde nos mínimos detalhes, mas você...
- Já li todos os livros do Espírito de Profecia... e você?
- Eu aboli a televisão da minha casa, e você não...
- Eu detesto sermão "enlatado", mas você...
- Eu sou Adventista de berço... e você?
Eu, eu, eu, eu... esse é o problema do arrogante, do falso zeloso, do pseudo-consagrado. Ele usa coisas que, a princípio, são boas e importantes na vida cristã, e fazem delas um "chicote" para atormentar seus irmãos menos "consagados".
Quantas vezes não vemos pregadores subirem ao púlpito imbuídos da arrogância de Elias, e esbravejarem: "Só eu e minha família fazemos as coisas direitos por aqui... se quiserem se salvar, olhem para mim..." Um dia vi um pregar desta maneira no IAENE... nossa professora de Psicologia na época confirmou o Transtorno Obsessivo Compulsivo pelo qual o imimente pregador estava passando.
E Deus, em Sua infinita, abundante e terna misericórdia, olha para estes arrogantes, escondidos em suas cavernas, e diz:
- Filho, pára com isso! Seja mais humilde e reconheça que você não é nada perfeito... e você sabe que Eu sei disso muito bem... Mesmo que você não consiga ver, Eu tenho muitos outros filhos fiéis aqui, mesmo entre estes que, aparentemente, estão calados, improdutivos e estáticos. Eles também estão vivendo a fé verdadeira, assim como você. Por isso, querido filho, não seja arrogante, e saia dessa sua caverna de egoísmo!
É maravilhoso ver nas entrelinhas da Bíblia o quanto o nosso Deus é diferente de nós, em todos os sentidos. Aleluia!
Nós somos arrogantes, presunçosos, invejosos, ciumentos, vingativos, implacáveis, egoístas...
Ele é TODO AMOR E MISERICÓRDIA.
Da próxima vez que eu ou você nos sentirmos tentados a bater no peito e dizer "só eu", vamos nos lembrar que ao nosso lado podem existir outros "sete mil" que estão firmes na fé, mesmo que nossos olhos pecadores não consigam enxergar isso.
Nov
02
FAQ - "Ellen White foi mesmo uma mensageira direta de Deus?"
Postado por Prof. Gilson Medeiros
"Por que os Adventistas do 7º Dia dizem que Ellen
White foi uma profetisa? É possível provar isso?"
O Dom Profético, Segundo a Bíblia
Um profeta era alguém escolhido por Deus para transmitir Sua mensagem ao povo (cf. Hb 1:1-2). Eles foram os responsáveis em orientar, aconselhar, exortar, repreender e guiar o povo de Deus, especialmente mostrando-lhe o plano da salvação determinado pelo Senhor (cf. 1Pe 1:10-11). Afinal, o objetivo principal do dom profético não é predizer o futuro, mas a revelação de Jesus Cristo como o único meio de salvação para a humanidade.
Todos os Profetas Escreveram Livros da Bíblia?
Nem sempre as mensagens dos profetas faziam parte dos Livros Sagrados, ou mesmo do cânon (coleção de livros considerados inspirados pelo Senhor). Por exemplo, a Bíblia menciona profetas que não escreveram qualquer livro da Bíblia: Natã (cf. 2Sm 7:2), Gade (cf. 1Sm 22:5), Aías (cf. 1Rs 11:29), Jeú (cf. 1Rs 16:7), etc. Estes profetas tiveram atuação localizada, e suas mensagens não necessitavam ser deixadas por escrito para as gerações posteriores, em forma de cânon.
Vemos, então, que um profeta inspirado não precisa ser “canônico”, ou seja, não precisa ter algum livro seu fazendo parte da Bíblia Sagrada. Mas isso não faz dele um profeta “inferior”, pois todas as revelações sempre eram e são dadas aos profetas mediante a atuação do Santo Espírito (cf. 2Pe 1:21).
Deus Escolheu Apenas Homens para o Ministério Profético?
A Bíblia também nos mostra que Deus não faz acepção de sexo quando precisa escolher um mensageiro. Muitas mulheres foram chamadas por Deus para exercerem o dom profético, por exemplo: Débora (cf. Jz 4:4-5), Hulda (cf. 2Rs 22:14), Ana (cf Lc 2:36), as filhas do evangelista Filipe (cf. At 21:9). Nesta última citação, vê-se que mesmo no Novo Testamento as mulheres continuaram a serem escolhidas como mensageiras do Senhor, sem, contudo, termos nenhum livro escrito por qualquer uma delas.
Ainda Existiriam Profetas ou Profetisas Após o Novo Testamento?
No tempo do fim, Deus ainda continuaria utilizando o dom de profecia para conduzir Sua Igreja no caminho correto. As profecias referentes à manifestação desse dom nos mostram que ele não deixaria de ser útil ao povo de Deus, mesmo após a formação do “cânon” (cf. Joel 2:28-32). Juntamente com os demais dons, o Espírito Santo - a Terceira Pessoa da Trindade, como afirmava Ellen White - ainda dotaria a Igreja com o dom de profecia, escolhendo aqueles que Ele julgasse mais convenientes (cf. Ef 4:11-14; 1Co 12:11).
Como vimos, especialmente para a Igreja Remanescente, ou seja, aquela que seria a última antes da volta de Jesus, Deus concederia o espírito ou dom de profecia, para orientar Sua Igreja nas decisões, exortações e conselhos necessários à terminação da obra de pregação do evangelho eterno (cf. Ap 12:17; 19:10).
Porque os Adventistas Crêem no Ministério Profético de Ellen White?
Os Adventistas acreditam que o dom de profecia bíblico, manifestado na vida de diferentes pessoas do passado, tanto homens quanto mulheres, também foi demonstrado na Igreja de Deus do tempo do fim, através do ministério de Ellen Gould White, uma consagrada cristã americana que morreu em 1915, na casa dos 80 anos de idade. E como podemos ter esta certeza?
1) Os profetas verdadeiros devem ensinar conforme o que já está revelado anteriormente, ou seja, não pode haver contradição entre as mensagens de um profeta para outro, pois um só Espírito concede o dom a todos. A Bíblia destaca especialmente dois pontos sobre os quais um verdadeiro profeta poderia ser considerado “iluminado”: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isa. 8:19-20). Um profeta verdadeiro não falaria nada contrário à Lei do Senhor (Êxo. 20:3-17), nem iria de encontro ao testemunho revelado por meio de outros profetas.
E Ellen Gould White cumpre perfeitamente esta condição, pois seus escritos nunca contradizem a Lei de Deus; pelo contrário, esta mensageira do Senhor recebeu e ainda recebe inúmeras críticas por escrever exaustivamente sobre a importância de se obedecer aos Mandamentos do Senhor; bem como, ela jamais falou algo que venha a desmerecer ou colocar em posição inferior o que está escrito através dos profetas bíblicos. Veja um exemplo do que ela escreveu sobre isso:
“A Bíblia e a Bíblia
tão só, deve ser nosso credo, o único laço de união; todos os que se submeterem
a essa Santa Palavra estarão em harmonia entre si” – Mensagens
Escolhidas, vol. 1, pág. 416.
2) A própria vida do profeta deve testemunhar de seu relacionamento pessoal com o Senhor. Jesus mesmo definiu um excelente critério para examinarmos a veracidade do ministério de alguém: “pelos seus frutos os conhecereis” (cf. Mt 7:15-20).
No ministério de Ellen Gould White vemos uma vida de perfeita dedicação ao Senhor, e através de sua vasta produção literária (mais de 100.000 páginas) esta mulher procurou sempre levar as pessoas para mais perto do amor e da graça de Cristo. Livros como Caminho a Cristo, O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, História da Redenção, O Maior Discurso de Cristo, etc., têm sido considerados verdadeiras obras-primas literárias sobre a vida e ministério do nosso Senhor Jesus Cristo. Os frutos da vida de Ellen Gould White demonstram a comprovação divina sobre o seu ministério.
3) Através de seus conselhos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, apesar de jovem, tornou-se modelo mundial de organização, eficiência e crescimento, com um respeitado sistema de educação, excelentes instituições médicas e um estilo saudável de vida que tem trazido cura e longevidade para seus membros em todo o mundo; tudo isso graças aos oportunos e inspirados conselhos que Ellen Gould White repassou para a Igreja, após tê-los recebido do próprio Criador e Mantenedor de todas as coisas. Ela escreveu dezenas de milhares de páginas manuscritas de orientações à Igreja, nas mais diversas áreas: saúde, culinária, família, salvação, finanças, evangelismo, profecias apocalípticas, história da Igreja Cristã, luta do Bem com o Mal, educação dos filhos, administração escolar, etc. Suas obras de saúde, por exemplo, são estudadas por médicos em todo o mundo, que aplicam os conhecimentos ali descritos e conseguem resultados que a medicina convencional jamais conseguiu. Outro exemplo são as suas obras sobre educação, utilizadas por pedagogos para fundamentarem suas pesquisas em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em diversas universidades do mundo todo.
Pergunta para os críticos responderem:
Como uma mulher semi-alfabetizada poderia explanar tantos conceitos médicos, científicos, filosóficos, antropológicos e sociológicos, além dos teológicos e espirituais, sendo que nunca sentou em um banco universitário, ou não teve acesso às teorias que somente em nossos dias estão sendo comprovadas pelos cientistas?
A resposta parece óbvia... Deus, o Autor de todo o conhecimento, orientou Ellen White em seus escritos.
A Bíblia declara que nossa atitude para com a obra de um profeta verdadeiro, como o é Ellen Gould White, deve ser de humildade e agradecimento, pois Deus iluminou Seu povo nestes últimos dias com temas e respostas que seriam vitais à Sua militante Igreja do tempo do fim. Não devemos desprezar nem lançar descrédito sobre as mensagens dos profetas do Senhor, sob pena de não recebermos as bênçãos maravilhosas que Ele deseja derramar sobre nós, pelas mensagens dos Seus santos profetas (cf. 2Crôn. 20:20; 1Ts 5:19-21).
Antes de julgar se Ellen White é uma profetisa verdadeira ou não, sugiro que se leia alguns dos seus livros. Comece pelos seguintes: O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, Atos dos Apóstolos, Caminho a Cristo, A Ciência do Bom Viver, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, Orientação da Criança, Educação, etc.
Depois de ler, faça a si mesmo esta pergunta: Como ela pode ter escrito coisas tão impressionantes? O Espírito Santo te mostrará a resposta...
Preenche Ellen White as Condições de um Verdadeiro Profeta?
A Sra. White ganhou a confiança de seus contemporâneos tanto pela integridade manifesta nos relacionamentos pessoais quanto pela relevância de suas mensagens. Homens e mulheres que trabalharam e interagiram com Ellen White, recebendo seus testemunhos particulares e públicos e confiando em seu conselho a respeito do desenvolvimento institucional, votavam uma proposta em cada assembléia da Associação Geral dos Adventistas semelhante a esta resolução de 1882:
“Que expressamos nossa inquebrantável confiança nos Testemunhos que tão misericordiosamente foram concedidos a este povo, que têm guiado nossos caminhos e corrigido nossos erros, desde o surgimento da terceira mensagem angélica até o presente momento; e que expressamos nossa gratidão especialmente pelo Testemunho No 31, o qual aceitamos como sinal do cuidado de Deus por nós – uma evidência de que Ele não nos desamparou, apesar de nossas muitas apostasias” (Review and Herald, 26/12/1882).
Seus escritos cristocêntricos tornaram-se o veículo da convicção divina. A experiência de Francis D. Nichol, um dos mais proeminentes escritores Adventistas e editor da revista da Igreja por vinte e um anos (1945-1966), não era incomum. Em fins da década de 1890, seus jovens pais, que moravam numa parte pouco povoada da Austrália, encontraram um exemplar perdido da Review and Herald. Naquela época, qualquer material de leitura era escasso. Um dos artigos de Ellen G. White “acelerou seu coração”, levando-os a concluir: “A pessoa que escreveu este artigo parece ser inspirada.” Enquanto prosseguiam na leitura, escreveram pedindo mais informações sobre essa extraordinária escritora. Em pouco tempo, tornaram-se membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, uma decisão que descerrou o futuro de seu jovem filho e da própria contribuição distintiva que ele daria no conscientizar os outros acerca daquela mulher que “parece inspirada” (Enciclopédia Adventista, vol. 11, p. 179)
Mas a Bíblia não Diz que o Dom Cessaria com João Batista?
Alguns acreditam que a afirmação de Jesus em Mateus 11:13 é uma prova de que não existiram mais profetas após João Batista. Mas isso é mesmo verdade? As passagens que estudaremos a seguir mostram claramente que muitos outros profetas exerceram seu ministério após João Batista, e mesmo após o Novo Testamento este dom permaneceu abençoando a Igreja Cristã.
Menção de profetas após João Batista:
Atos 21:10 Menção sobre um profeta chamado Ágabo.
Atos 11:27 Havia outros profetas em Jerusalém, cujos nomes NÃO são mencionados.
Atos 13:1 Também na igreja de Antioquia existiam outros profetas, cujos nomes de alguns são aqui mencionados.
Atos 15:32 Dois profetas, chamados Judas e Silas, são enviados para confortarem os discípulos.
Atos 19:6 Alguns homens de Éfeso recebem o dom de profecia por imposição das mãos do apóstolo Paulo.
Atos 21:9 São citadas as 4 filhas de Filipe, que eram todas profetisas. Vemos também que seus nomes não são citados.
Apoc. 1:1-3 O apóstolo João é chamado para ser um profeta para a Igreja, escrevendo o livro de Apocalipse. Este é o mais claro exemplo de que João Batista não foi o último profeta.
O que Paulo fala sobre o dom de profecia na Igreja?
1Cor. 12:28-29
Efés. 4:11
1Cor. 12:7-11 Os profetas fazem parte da estrutura que o Senhor definiu para Sua Igreja, fazendo parte da liderança da obra. É o Espírito Santo quem escolhe aqueles que vão exercer cada dom.
1Cor. 14:29 Paulo declara que existiam profetas na Igreja de Corinto, e ordena para que em todas as demais igrejas o dom de profecia seja organizado.
1Cor. 11:4-5 Paulo demonstra que tanto homens quanto mulheres eram chamados para exercer o dom de profecia na Igreja.
1Cor. 13:2
1Cor. 14:3-5
1Cor. 14:39 Novamente Paulo reconhece a importância do dom de profecia, como instrumento para a edificação e crescimento da Igreja.
Nem todos os profetas tiveram seus nomes citados na Bíblia:
Atos 11:27 Profetas de Jerusalém.
Mat. 7:22 Falsos profetas nos últimos dias.
Atos 19:6 Profetas de Éfeso.
Atos 21:9 Filhas de Filipe.
Vemos que a Bíblia é clara em mostrar a existência de profetas antes e depois do ministério de João Batista. Alguns deles nunca escreveram qualquer livro ou carta da Bíblia, mas isso não tirou sua autoridade como profeta do Senhor.
Até o final do Novo Testamento são mencionados diversos profetas e profetisas, que ajudaram a conduzir o povo no surgimento da Igreja de Cristo.
E muitos outros textos revelam que o dom de profecia estaria presente até os últimos dias, pois Deus continuaria escolhendo pessoas para exercerem este ministério.
Cremos que Ellen White foi escolhida por Deus para cumprir o ministério profético antes da volta de Cristo, conforme estava revelado na Bíblia. É claro que seu nome não aparece nas páginas da Bíblia, pois ela veio nascer quase 2000 anos após a conclusão do cânon bíblico. Sua obra, porém, dão provas inquestionáveis de sua dedicação à obra do Senhor, fazendo dela a profetisa de Deus para estes dias finais da história humana.
“Crede no Senhor, vosso Deus, e
estareis seguros; Crede nos Seus profetas e PROSPERAREIS...” (2Crôn. 20:20) - grifos meus.
Contém material do livro “Mensageira
do Senhor”,
do Dr Herbert Douglass.
do Dr Herbert Douglass.
Mais informações sobre a vida e o ministério de Ellen White podem ser encontradas no site do Centro White do Brasil.
Out
08
O que Deus pensa da rebelião?
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Se tem um tema que a Bíblia apresenta
como sendo especialmente ofensivo a Deus é a rebelição
contra a liderança.
Segundo o apóstolo Paulo, este foi um dos pecados que impediram o povo de Israel de entrarem imediatamente em Canaã, logo que saíram do Egito.
Segundo o apóstolo Paulo, este foi um dos pecados que impediram o povo de Israel de entrarem imediatamente em Canaã, logo que saíram do Egito.
"Não ponhamos o Senhor à
prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes.
Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo
exterminador" - 1Cor. 10:9-10.
Em sua ânsia de rebeldia e desejo de retornar ao Egito, os líderes incitavam o povo a não atenderem à direção de Moisés. Eles queriam a comida e os “prazeres” que tinham no Egito (cf. Núm. 21:5). Parece que esqueceram-se que no Egito eles eram escravos, e Deus os havia libertado!
A murmuração destas pessoas contra a liderança de Moises e Arão trouxe graves conseqüências, pois Moisés não era o verdadeiro líder, mas Jeová. Rejeitando Moises, estavam rejeitando a Deus (Êxo. 16:2). É assim que Deus vê!
É interessante observar, como lembrou certa vez um "famoso" pregador evangélico de nosso país, que o Senhor perdoa todo e qualquer pecado contra Sua SANTIDADE, mas não encontramos na Bíblia o Senhor perdoando pecados contra Sua AUTORIDADE (pena que este mesmo pregador não leva isso em conta quando prega contra a Lei de Deus e o Sábado!).
Exemplos:
- Deus perdoa o adultério, apesar de este trazer sérias conseqüências;
- Ele perdoa a mentira;
- Perdoa a falsidade, o egoísmo, a avareza...
Enfim, Deus perdoa TODO E QUALQUER pecado contra Seu caráter santo, quando nos arrependemos e abanonamos a prática do mal.
"Se, porém, andarmos na luz,
como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus,
seu Filho, nos purifica de todo pecado" - 1João 1:7.
Mas é "curioso" observar como o mesmo Deus compassivo e misericordioso não tem a mesma tolerância com aqueles que afrontam a AUTORIDADE ESPIRITUAL, seja do próprio Deus ou de Seus representantes.
Exemplos:
- O Senhor havia dito a Adão e Eva que se eles não obedecessem Sua ordem com relação à árvore do bem e do mal (obediência à Sua autoridade), morreriam. E Ele não voltou atrás!
- Lúcifer afrontou a autoridade de Jesus diante de todos os anjos, e para ele também não há mais esperança de perdão.
- Corá, Datã e Abirão foram de encontro à liderança de Moisés (o representante do Senhor), e morreram de forma horrível (veja em Núm. 16). Até as crianças, filhas dos rebeldes, foram vítimas da condenação divina!
- O próprio Moisés, quando afrontou a autoridade divina, não recebeu o perdão, sendo impedido de entrar na Terra Prometida.
- No Novo Testamento temos o exemplo clássico de Ananias e Safira, que mentiram para não acatarem uma determinação que os apóstolos haviam dado para toda a Igreja. O resultado todos sabemos qual foi!
- Até mesmo Jesus tratou do tema, ao dizer que a última instância de recuperação é a igreja reunida
A rebelião em nossos dias
Estamos vivendo um período de grandes movimentos dissidentes na Igreja Adventista. Devido, talvez, a atmosfera de "democracia" e de "racionalização" na qual vivemos hoje, tem sido muito comum as pessoas se rebelarem contra a autoridade espiritual que o Senhor concedeu à Sua Igreja, especialmente no que se refere ao trato com os pastores.
Na internet mesmo podemos encontrar muitos sites que se "especializaram" em promoverem este espírito rebelde, crítico e difamatório contra o ministério da Igreja Adventista. São pessoas que parece que o único objetivo que têm com tal prática, é deitar por terra a confiança da membresia (bem como de qualquer um dos milhões de "internautas") para com os pastores adventistas.
"Mas devemos ficar calados diante dos erros que presenciamos?", alguém poderia perguntar. Sei que, em alguns momentos, a "coerência" ou "lógica" divina parecer ser bem diferente da nossa, como já mencionei aqui anteriormente (relembre aqui). Mas, se professamos seguir a Deus e Sua Palavra, devemos fazê-lo mesmo quando a fé não parece algo muito "lógico". E ela, quase sempre, não é mesmo!
Tomemos o exemplo de Davi e Saul...
Todos sabemos que por vários anos Saul tentou matar Davi, e por umas 5 ou 6 vezes quase conseguiu.
Em um determinado momento, Davi teve a oportunidade de "revidar", quando Saul estava totalmente entregue "em suas mãos". Teria sido muito fácil para Davi dar um fim à vida daquele que era seu inimigo mais declarado. E nós também temos conhecimento de que o rei Saul já havia há muito tempo deixado de ser o verdadeiro representante de Deus diante do povo.
É interessante observar, ainda, que os próprios companheiros de Davi insistiram para que ele matasse Saul, e até utilizaram o nome de Deus em seus argumentos (cf. 1Sam. 24:4). Não é como muitos rebeldes e dissidentes fazem hoje?! Usam textos isolados da Bíblia para tentarem convencer o povo de que o melhor a fazer é assumir um espírito de crítica e revolta contra o ministério, pois esta seria a "vontade de Deus".
Davi, apesar de todos os erros que já havia cometido, e que ainda cometeria, demonstrou um profundo espírito de submissão à AUTORIDADE ESPIRITUAL constituída por Deus, e sua resposta deveria encontrar eco na mente de todo aquele que assume a rebeldia como bandeira de luta.
"e disse [Davi] aos seus homens:
O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu
estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR" - 1Sam. 24:6.
Isso mostra que mesmo quando homens falhos e pecadores cometem erros, e não estou aqui dizendo que os pastores não cometem, porque cometem (e muitos!), a atitude a se tomar não é a de rebeldia, crítica ou fazer justiça "com as próprias mãos". Há até alguns que aproveitam o espírito de dissidência para abrirem suas "próprias igrejas", como se o Senhor tivesse rejeitado a Igreja Adventista como sua "menina dos olhos"!
Todos aqueles que lideram a Igreja do Senhor, sejam pastores, anciãos, diáconos, diretores de departamentos, etc., recebem de Deus e da Igreja a investidura de uma AUTORIDADE ESPIRITUAL que só o Senhor, Líder Máximo Supremo Avançado da Igreja, tem poder para revogar. Por isso é nas mãos dEle que devemos depositar nossas dúvidas e murmurações, para que Ele tome as providências necessárias em cada situação.
Da próxima vez que nos sentirmos tentados a abrir a boca (ou digitarmos no teclado...rsrs) para fazermos uma crítica contra a AUTORIDADE ESPIRITUAL que Deus preza com grande cuidado, vamos orar ao Senhor para que Ele dê o discernimento necessário àqueles líderes que cometem falhas, e lembremos dos exemplos do passado, pois veremos que NENHUM dos que um dia se levantaram contra Deus e Seus mensageiros prosperaram...
Apenas para citar alguns:
- Lúcifer
- Adão e Eva
- Caim
- Antidiluvianos
- Sansão
- Saul
- Belsazar
- Herodes
- Judas Iscariotes
- Ananias e Safira
- Dr. Kellogg
- Ballenger
- Robert Brinsmead
- Fletcher
- Desmond Ford
- Dissidentes e críticos da era da Internet
- Antitrinitarianos
A história apenas se repetirá com os atuais críticos, da mesma forma como ocorreu no passado.
Que o Senhor tenha misericórdia destes, pois dos outros parece que Ele não teve!
comentários
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dissidentes, pastor
Adventista
Out
04
Crises no Movimento Adventista
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Hoje, na discussão sobre a lição da
Escola Sabatina desta semana, surgiu um comentário sobre o Panteísmo, que
defende que Deus não é o "Criador" da Natureza, mas Ele seria a
própria Natureza em si. Ou
seja, para um panteísta, Deus está em tudo: no homem, no animal, na árvore, na
pedra, no rio, no mar, etc.
Lembrei na ocasião do estudo que uma das primeiras grandes crises teológicas da nossa Igreja foi exatamente sobre este assunto, quando o Dr. Kellogg passou a defender o Panteísmo, indo em oposição às claras orientaçoes bíblicas e da própria Ellen White, que foi veementemente contra as declarações de Kellogg.
Mesmo após várias tentativas de que o Dr. Kellogg revisse sua posição herética, ele não cedeu, e em 1905 o relacionamento entre a Conferência Geral e o Dr. Kellogg foi interrompido. E no dia 10/11/1907 ele foi desligado do rol de membros da Igreja de Battle Creek.
Infelizmente (apesar de ser profético - cf. Apoc. 12:17) a Igreja Adventista sempre sofreu com líderes que passaram a defender pontos doutrinários divergentes e equivocados, e provocaram grandes traumas e "rachaduras" entre a comunidade de crentes no Advento.
Os grupos religiosos parecem inclinados à fragmentação, e isso também ocorreu no seio da IASD. Vários fatores parecem encorajar o cisma dentro das igrejas:
• A insatisfação com a liderança (espírito de revolta);
• A pretensa descoberta de “nova luz”;
• Problemas pessoais de egocentricidade;
• Desequilíbrio mental;
• Especulação;
• Apostasia.
Quero aproveitar o tema para relembrar, além do Panteísmo de Kellogg, outros momentos que também trouxeram grandes dificuldades para a Igreja.
Robert Brinsmead
Nenhum movimento dissente foi mais problemático para os líderes adventistas do que o iniciado por um estudante do Colégio da Austrália, no fim da década de 1950: Robert Brinsmead.
Uma nova interpretação da distintiva doutrina Adventista da “Purificação do Santuário” tornou-se o ponto chave da ênfase de Brinsmead. Ele introduziu um novo tipo de “perfeccionismo”. Ligando Lev. 16 com Daniel 8:14, Brinsmead argumentava que uma vez que durante o juízo investigativo a justiça comunicada e imputada de Deus realiza um milagre (que é apagar todos os pensamentos e emoções pecaminosos dentro de nós), a pessoa teria de abandonar cada pecado para que esta “justificação” fosse efetiva e de fato pudesse ocorrer. Somente sobre indivíduos tão aperfeiçoados é que a chuva serôdia cairá. Estes então sairão para dar ao “alto clamor” (Ap. 18) e levar a tríplice mensagem para muitos, cujo tempo de provação não tinha ainda terminado.
Sua atitude crítica diante dos líderes da Igreja e suas divergências doutrinárias consolidaram a Brinsmead a ser desligado do rol de membros de sua igreja local, no verão de 1961. Similar posição foi tomada contra outros seguidores seus. Como ocorreu com outros grupos dissidentes, os seguidores de Brinsmead logo cedo começaram a discordar entre si, o que veio a enfraquecer o movimento.
Ainda hoje este "perfeccionismo" pregado por estes grupos daquela época ainda está presente na mente de muitos Adventistas, que fazem da religião uma desesperada "via crucis", sempre se policiando para não pecar em atos ou palavras, e quando caem em pecado (o que é inevitável), sua fé se enfraquece e acabam por abandonar a Deus, porque pensam que jamais serão tão perfeito o bastante para que Ele os ame.
Desmond Ford
A controvérsia do Dr. Ford começou num encontro chamado “O Fórum Adventista”, reunido no campus do Pacific Union College, em 27 de outubro de 1979. Ele ali estava como “empréstimo” para esta instituição, vindo da Divisão Australiana e do Avondale College, onde tinha sido o chefe do Departamento de Teologia. Ele, naquela ocasião, apresentou o tema: “O Juízo Investigativo - Marco Teológico ou Necessidade Histórica?”.
A maior tese do Dr. Ford foi a de que o dia da expiação está ligado intimamente a Heb. 9 e 10, e que quando estes capítulos parecem falar do aparecimento de Cristo na presença de Deus no lugar Santíssimo na Sua ascensão, em 31 d.C., claramente aponta para o início do antítipo dia da expiação - e que este evento não envolve a obra do juízo investigativo. Segundo o Dr. Desmond Ford não há juízo investigativo começando em 1844, como afirmam os ASD e os escritos de Ellen White. O que aconteceu em 1844, segundo ele, foi o surgimento do povo Adventista para proclamar o evangelho em sua plenitude, assim que todos que ouvirem serão julgados por sua resposta à mensagem do evangelho.
Uma Comissão especial de líderes Adventista foi formada para analisar o material do Dr. Ford, chegando à conclusão de que ele estava equivocado em seus ensinos.
No dia 2/9/1980, a comissão consultiva do presidente da Conferência Geral analisou cuidadosamente a situação do Dr. Ford sob 4 aspectos:
• A falta de clareza, suas ambigüidades, sua falta de concisão nas respostas poderiam facilmente se tornar causa de conflitos futuros e relacionamento administrativo infeliz.
• A comissão de revisão do santuário rejeitou seus argumentos sobre o santuário celestial, juízo investigativo e função de EGW na Igreja como nas distintas crenças destas áreas.
• O Dr. Ford não aceitou nenhum conselho individual ou das comissões que estudaram seu caso. Além disso, falhou no senso de sua responsabilidade porque o efeito de suas palestras e da distribuição ampla de seus escritos e fitas estavam causando divisões dentro da Igreja em diversos continentes.
• Embora o Dr. Ford ter garantido que só trabalhava para garantir a unidade da Igreja, ele tomou atitudes subversivas para o bem-estar desta.
À luz destes fatos, a Comissão Consultiva recomendou à Divisão Australiana que fosse dado ao Dr. Ford a oportunidade de uma retirada voluntária das funções de ensino e do ministério pastoral, e neste caso suas credenciais se tornaram inválidas.
Porém, muito estrago já tinha sido feito, e dezenas de líderes e membros da Igreja já haviam se influenciado pelos escritos do Dr. Ford, e abandonado a crença Adventista.
Antitrinitarianismo
Mais recentemente a Igreja Adventista vem sofrendo "novo" ataque em suas doutrinas, desta vez com relação à Trindade.
Muitos têm se levantado em questionamento à interpretação que a Igreja dá para a Pessoa do Espírito Santo, Sua personalidade, definição e atuação junto à Divindade.
Aqui mesmo no blog é possível encontrar bom número de materiais que mostram os erros dos dissidentes antitrinitarianos e como eles, a exemplo de todos os outros que se levantaram contra a Igreja do Senhor, também estão caminhando por uma senda que só leva à confusão, discórdias, desesperança e, por fim, a apostasia - basta ver o fim que levaram Kellogg, Brinsmead, Ford, entre outros.
Apesar de todas as lutas, batalhas, deserções, críticas e discórdias (que até hoje ainda surgem em nosso meio), a Igreja Adventista do 7º Dia tem demonstrado seu chamado celestial para ser a ÚLTIMA Igreja a preparar o mundo para a vinda de Cristo.
Lembrei na ocasião do estudo que uma das primeiras grandes crises teológicas da nossa Igreja foi exatamente sobre este assunto, quando o Dr. Kellogg passou a defender o Panteísmo, indo em oposição às claras orientaçoes bíblicas e da própria Ellen White, que foi veementemente contra as declarações de Kellogg.
Mesmo após várias tentativas de que o Dr. Kellogg revisse sua posição herética, ele não cedeu, e em 1905 o relacionamento entre a Conferência Geral e o Dr. Kellogg foi interrompido. E no dia 10/11/1907 ele foi desligado do rol de membros da Igreja de Battle Creek.
Infelizmente (apesar de ser profético - cf. Apoc. 12:17) a Igreja Adventista sempre sofreu com líderes que passaram a defender pontos doutrinários divergentes e equivocados, e provocaram grandes traumas e "rachaduras" entre a comunidade de crentes no Advento.
Os grupos religiosos parecem inclinados à fragmentação, e isso também ocorreu no seio da IASD. Vários fatores parecem encorajar o cisma dentro das igrejas:
• A insatisfação com a liderança (espírito de revolta);
• A pretensa descoberta de “nova luz”;
• Problemas pessoais de egocentricidade;
• Desequilíbrio mental;
• Especulação;
• Apostasia.
Quero aproveitar o tema para relembrar, além do Panteísmo de Kellogg, outros momentos que também trouxeram grandes dificuldades para a Igreja.
Robert Brinsmead
Nenhum movimento dissente foi mais problemático para os líderes adventistas do que o iniciado por um estudante do Colégio da Austrália, no fim da década de 1950: Robert Brinsmead.
Uma nova interpretação da distintiva doutrina Adventista da “Purificação do Santuário” tornou-se o ponto chave da ênfase de Brinsmead. Ele introduziu um novo tipo de “perfeccionismo”. Ligando Lev. 16 com Daniel 8:14, Brinsmead argumentava que uma vez que durante o juízo investigativo a justiça comunicada e imputada de Deus realiza um milagre (que é apagar todos os pensamentos e emoções pecaminosos dentro de nós), a pessoa teria de abandonar cada pecado para que esta “justificação” fosse efetiva e de fato pudesse ocorrer. Somente sobre indivíduos tão aperfeiçoados é que a chuva serôdia cairá. Estes então sairão para dar ao “alto clamor” (Ap. 18) e levar a tríplice mensagem para muitos, cujo tempo de provação não tinha ainda terminado.
Sua atitude crítica diante dos líderes da Igreja e suas divergências doutrinárias consolidaram a Brinsmead a ser desligado do rol de membros de sua igreja local, no verão de 1961. Similar posição foi tomada contra outros seguidores seus. Como ocorreu com outros grupos dissidentes, os seguidores de Brinsmead logo cedo começaram a discordar entre si, o que veio a enfraquecer o movimento.
Ainda hoje este "perfeccionismo" pregado por estes grupos daquela época ainda está presente na mente de muitos Adventistas, que fazem da religião uma desesperada "via crucis", sempre se policiando para não pecar em atos ou palavras, e quando caem em pecado (o que é inevitável), sua fé se enfraquece e acabam por abandonar a Deus, porque pensam que jamais serão tão perfeito o bastante para que Ele os ame.
Desmond Ford
A controvérsia do Dr. Ford começou num encontro chamado “O Fórum Adventista”, reunido no campus do Pacific Union College, em 27 de outubro de 1979. Ele ali estava como “empréstimo” para esta instituição, vindo da Divisão Australiana e do Avondale College, onde tinha sido o chefe do Departamento de Teologia. Ele, naquela ocasião, apresentou o tema: “O Juízo Investigativo - Marco Teológico ou Necessidade Histórica?”.
A maior tese do Dr. Ford foi a de que o dia da expiação está ligado intimamente a Heb. 9 e 10, e que quando estes capítulos parecem falar do aparecimento de Cristo na presença de Deus no lugar Santíssimo na Sua ascensão, em 31 d.C., claramente aponta para o início do antítipo dia da expiação - e que este evento não envolve a obra do juízo investigativo. Segundo o Dr. Desmond Ford não há juízo investigativo começando em 1844, como afirmam os ASD e os escritos de Ellen White. O que aconteceu em 1844, segundo ele, foi o surgimento do povo Adventista para proclamar o evangelho em sua plenitude, assim que todos que ouvirem serão julgados por sua resposta à mensagem do evangelho.
Uma Comissão especial de líderes Adventista foi formada para analisar o material do Dr. Ford, chegando à conclusão de que ele estava equivocado em seus ensinos.
No dia 2/9/1980, a comissão consultiva do presidente da Conferência Geral analisou cuidadosamente a situação do Dr. Ford sob 4 aspectos:
• A falta de clareza, suas ambigüidades, sua falta de concisão nas respostas poderiam facilmente se tornar causa de conflitos futuros e relacionamento administrativo infeliz.
• A comissão de revisão do santuário rejeitou seus argumentos sobre o santuário celestial, juízo investigativo e função de EGW na Igreja como nas distintas crenças destas áreas.
• O Dr. Ford não aceitou nenhum conselho individual ou das comissões que estudaram seu caso. Além disso, falhou no senso de sua responsabilidade porque o efeito de suas palestras e da distribuição ampla de seus escritos e fitas estavam causando divisões dentro da Igreja em diversos continentes.
• Embora o Dr. Ford ter garantido que só trabalhava para garantir a unidade da Igreja, ele tomou atitudes subversivas para o bem-estar desta.
À luz destes fatos, a Comissão Consultiva recomendou à Divisão Australiana que fosse dado ao Dr. Ford a oportunidade de uma retirada voluntária das funções de ensino e do ministério pastoral, e neste caso suas credenciais se tornaram inválidas.
Porém, muito estrago já tinha sido feito, e dezenas de líderes e membros da Igreja já haviam se influenciado pelos escritos do Dr. Ford, e abandonado a crença Adventista.
Antitrinitarianismo
Mais recentemente a Igreja Adventista vem sofrendo "novo" ataque em suas doutrinas, desta vez com relação à Trindade.
Muitos têm se levantado em questionamento à interpretação que a Igreja dá para a Pessoa do Espírito Santo, Sua personalidade, definição e atuação junto à Divindade.
Aqui mesmo no blog é possível encontrar bom número de materiais que mostram os erros dos dissidentes antitrinitarianos e como eles, a exemplo de todos os outros que se levantaram contra a Igreja do Senhor, também estão caminhando por uma senda que só leva à confusão, discórdias, desesperança e, por fim, a apostasia - basta ver o fim que levaram Kellogg, Brinsmead, Ford, entre outros.
Apesar de todas as lutas, batalhas, deserções, críticas e discórdias (que até hoje ainda surgem em nosso meio), a Igreja Adventista do 7º Dia tem demonstrado seu chamado celestial para ser a ÚLTIMA Igreja a preparar o mundo para a vinda de Cristo.
Esta postagem foi baseada e adaptada
de apontamentos de sala de aula do Dr. Luiz Nunes (SALT-IAENE) e do Dr. Timm
(SALT-UNASP).
Testemunhos do Espírito de Profecia
“A Igreja de Cristo na Terra será imperfeita, mas Deus não destrói Sua igreja por causa de sua imperfeição” - Igreja Remanescente, pág. 42.
“Digo novamente: O Senhor não falou por nenhum mensageiro que chame a igreja que observa os mandamentos de Deus, Babilônia. É verdade que há joio com o trigo, mas Cristo disse que enviaria Seus anjos para juntar primeiro o joio e atá-lo em molhos para ser queimado, mas recolher o trigo no celeiro. Sei que o Senhor ama Sua Igreja. Ela não deve ser desorganizada ou esfacelada em átomos independentes. Não há nisto a mínima coerência; não existe a mínima evidência de que tal coisa venha a se dar. Aqueles que derem ouvidos a essa falsa mensagem e procurarem fermentar outros, serão enganados e preparados para receber mais avançados enganos, e virão a nada. Há em alguns dos membros da Igreja orgulho, presunção, obstinada incredulidade, e recusa a ceder em suas idéias, embora se amontoe prova sobre prova, que faz aplicável a mensagem à igreja de Laodicéia. Mas isto não extinguirá a Igreja. Deixai que tanto o joio como o trigo cresçam juntos até à ceifa. Então os anjos é que farão a obra de separação” - Idem, pág. 60-61.
“Cobro ânimo e sinto-me abençoada ao reconhecer que o Deus de Israel está guiando o Seu povo, e continuará com eles até o fim” - Test. Seletos, 3:439.
“A mensagem que declara a Igreja Adventista babilônia e chama o povo de Deus a sair dela, não vem de nenhum mensageiro celeste, ou nenhum instrumento humano inspirado pelo Espírito de Deus” - Mens. Escolhidas, 2:66.
“O Senhor deu a Seu povo apropriadas mensagens de advertência, repreensão, conselho e instrução, mas não é próprio tirar estas mensgaens de sua conexão, e pô-las onde pareçam reforçar mensagens de erro. No folheto publicado pelo irmão S e seus companheiros, ele acusa a Igreja de Deus de ser babilônia, e insiste em que haja uma separação da Igreja. Esta é uma obra que não é honrosa nem justa. Compondo aquele folheto, serviram-se de meu nome e de meus escritos para apoio do que eu desaprovo e denuncio como erro” - Test. para Ministros, pág. 36.
“Alguns há que apanham da Palavra de Deus e também dos Testemunhos parágrafos ou sentenças destacados que podem ser interpretados de maneira a se ajustarem às suas idéias, e nelas se detêm, e encastelam-se em suas próprias posições, quando Deus não os está dirigindo. Aí está o vosso perigo.
Tomais passagens dos testemunhos que falam do fim do tempo da graça, da sacudidura do povo de Deus, e falais da saída dentre esse povo de um outro povo mais puro, santo, que surgirá. Orá, tudo isso agrada ao inimigo” - Mens. Escolhidas, 1:179.
Sugiro, para uma maior compreensão dos temas aqui levantados, a leitura das seguintes obras:
- Ellen G. White, A igreja remanescente. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
- George R. Knight, A mensagem de 1888. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
- ________. Em busca de identidade. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
- ________. Uma igreja mundial. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
- Luiz Nunes, Crises na igreja apostólica e na igreja adventista do sétimo dia. Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, 2002.
- Lygia de Oliveira. Na trilha dos pioneiros. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira.
"Reinos pereceram, tronos e
nações,
mas a Igreja vence, mesmo em aflições"
Hino nº 344 do Hinário Adventista
mas a Igreja vence, mesmo em aflições"
Hino nº 344 do Hinário Adventista
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crises
na IASD, críticas,
Movimentos
dissidentes, panteísmo,
perfeccionismo,
Santuário,
Trindade
Out
04
FAQ III - A Igreja Adventista e o Ecumenismo
Postado por Prof. Gilson Medeiros
"Prof.
Gilson, aqui em minha região apareceu um líder do movimento dissidente que está
visitando os irmãos, e dizendo que a Igreja Adventista do Sétimo Dia faz parte
do Conselho Mundial das Igrejas. É verdade? Isso não seria aliar-se a
Babilônia, e fazer parte do ecumenismo?"Recentemente eu recebi um e-mail com os questionamentos acima. Tratava-se de um irmão sincero que estava preocupado com a influência que os dissidentes antitrinitarianos estavam provocando nas igrejas de sua região. Segundo este irmão, muitos membros estavam sendo influenciados e abandonando a Igreja Adventista.
É uma prática muito comum entre estes movimentos de críticos da IASD a utilização de informações inverídicas que os membros "comuns", ou seja, aqueles de um conhecimento teológico e cultural mais simples, têm dificuldade em averiguar.
Dizer que a Igreja Adventista do 7º Dia é membro do World Council of Churches é uma tremenda leviandade, pois isso não é a expressão da verdade dos fatos.
No site do WCC você pode encontrar a lista das "Igrejas-membros" deste organismo ecumênico, que já conta com 60 anos de existência, e está atuante em mais de 110 países. Na lista dos membros, é possível encontrar uma referência à Igreja Adventista do 7º Dia, porém NÃO NA QUALIDADE DE MEMBRO, mas sim como uma Denominação Cristã reconhecida por sua história e penetração mundial.
Nesta página que fala da IASD, é bem destacada a declaração: "The Seventh-day Adventist Church is not a member of the World Council of Churches" ("A Igreja Adventista do Sétimo Dia não é um membro do Conselho Mundial de Igrejas") - clique aqui e confira você mesmo.
Portanto, mais uma vez se observa como uma das táticas do arqui-inimigo da IASD (cf. Apoc. 12:17) é repetir mentiras na tentativa de que elas se tornem verdades.
Pena que muitos incautos continuam caindo nesta armadilha diabólica, e acabam abandonando as fileiras da Igreja do Senhor.
Set
16
Qual a posição correta para a oração?
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Há alguns anos, eu presenciei uma
situação muito triste em uma determinada congregação. Na época eu era Ancião de
uma igreja na cidade de Natal-RN, e fui convidado a participar de uma reunião
com um grupo de irmãos que estavam planejando se separarem da Igreja Adventista
por não crerem mais em algumas de nossas doutrinas.Após horas de diálogo e argumentação bíblica, os irmãos dissidentes permaneceram irredutíveis em seus pensamentos e, ao final daquela reunião fatídica, decidiram solicitar o desligamento da Instituição.
Foi um momento muito triste para os líderes locais que ali estavam, pois conhecíamos aqueles diletos irmãos e sabíamos que eles estavam equivocados, sendo influenciados por um líder com pensamentos reformistas, que na verdade só queria mais poder e autoridade eclesiástica.
Graças ao bom Deus, muitos daqueles irmãos que solicitaram o desligamente voltaram atrás (inclusive um de seus líderes, que posteriormente foi estudar no IAENE e hoje é um dos pastores mais queridos e dedicados da Missão Nordeste), e retornaram ao seio da Igreja Adventista, após verem a hipocrisia daquele pseudo-reformador. Pena que ainda hoje isso esteja se repetindo em diversos lugares!
Um dos temas para os quais os dissidentes haviam adquirido "nova luz" (como eles gostavam de dizer) era a posição para a oração. Na visão deles, a única posição válida para se orar é SOBRE OS JOELHOS, ou seja, uma oração feita em pé (principalmente se for no culto) é uma desonra a Deus e ao Espírito Santo.
Eu lembro que há algum tempo (quando eu ainda estava no Seminário), esta questão também provocou grande cisma em algumas congregações em Feira de Santana-BA e região. E como eu recebi alguns e-mail nos últimos dias sobre esta questão, resolvi disponibilizar aqui um estudo sobre o assunto.
Como eu disse na minha última postagem, é IMPRESSIONANTE como as mesmas questões vivem ressurgindo na mente dos que têm espírito crítico, exatamente porque tais pessoas se negam a buscar uma resposta confiável e verdadeira sobre estes assuntos, e preferem apenas se deixarem influenciar pelos conteúdos apresentados em sites dissidentes ou por líderes carismáticos inescrupulosos.
O material abaixo é uma adaptação de um estudo preparado pelo querido Pastor e Professor Demóstenes Neves, do IAENE.
::::::::
Algumas pessoas, no desejo de obedecer estritamente o que Deus ordena, têm tomado textos sobre a oração de joelhos, na Bíblia e no Espírito de Profecia, e tentado “provar” que somente de joelhos a oração é aceitável a Deus.
Vamos, aqui, fazer uma abordagem visando dar uma visão geral do assunto, a fim de que a compreensão correta possa ser conseguida por todos, e os pontos de vista pessoais e unilaterais sejam abandonados.
I - O QUE A BÍBLIA DIZ
A Bíblia é quem estabeleceu a nossa doutrina, por isso precisamos saber sua posição sobre o assunto, em primeiro lugar. Ela nos ensina a orar em várias posições:
1. De joelhos - conforme o exemplo de vários personagens bíblicos:
Dn 6:10; 1Co 14:25; Esd. 9:5; Lc 22:41; At 7:60; etc.
2. Em pé - conforme outros exemplos, que na maioria das vezes são esquecidos pelos fanáticos:
a) Simeão orou em pé (cf. Lc 2:27-35).
b) Jesus, ao ressuscitar Lázaro, orou em pé (cf. Jo 11:41-42).
c) Ana orou em pé (cf. 1Sm 1:9,10).
d) O fariseu e o publicano justificado oraram em pé, e Deus não olhou a posição física, mas o estado do coração (cf. Lucas 18:11-14). Aliás, ao Jesus contar esta História, Ele mostrou que era normal, na Sua época, os homens orarem no templo em pé.
e) Salomão fez a benção inicial no templo em pé (cf. 1Rs 8:14; 2Crôn. 6:3).
f) Salomão fez a benção final no templo em pé (cf. 1Rs 8:55-61).
g) Durante a oração, Salomão estava de joelhos (cf. 2Cr 6:13) mas, o povo ficou em pé e só ajoelhou quando caiu o fogo do céu, como sinal de que Deus ouviu a oração (cf. 2Cr 7:1-3). Os sacerdotes e os cantores estavam em pé (cf. 2Cr 7:6).
h) Neemias, que orou a Deus diante do Rei Artaxerxes, estava em pé (cf. Ne 2:4).
Estas orações foram feitas em pé e Deus as ouviu, mesmo quando feitas no templo.
II. O QUE ELLEN G. WHITE DIZ
(Como regra geral)
"Para orar não é necessário que estejais sempre prostrados de joelhos. Cultivai o hábito de falar com o Salvador quando sós, quando estais caminhando, e quando ocupados com os trabalhos diários" - A Ciência do Bom Viver, pág. 510-511.
Portanto:
a) Nem sempre é preciso estar de joelhos para orar
“Devemos orar constantemente, com espírito humilde e manso. Não precisamos esperar por uma oportunidade para ajoelhar-nos diante de Deus. Podemos orar e conversar com o Senhor onde quer que estivermos” – Mens. Escolhidas, vol. 3, p. 266.
b) Pode-se orar a sós, sem ajoelhar
“Orai em vosso aposento particular; e enquanto seguis vossos afazeres diários, elevai muitas vezes o coração a Deus” - Caminho a Cristo, 99; ver também: CBV, 511.
c) Pode-se orar caminhando pelas ruas em meio ao barulho do povo, ou trabalhando em meio às máquinas
“Podemos falar com Jesus ao caminhar, e Ele diz: Acho-Me à tua mão direita (Sal. 16:8). Podemos ter comunhão com Deus em nosso coração; andar na companhia de Cristo. Quando empenhados em nossos trabalhos diários, podemos exalar o desejo de nosso coração, de maneira inaudível aos ouvidos humanos” - Obreiros Evang., 258.
III. O QUE ELLEN G. WHITE FAZIA
a) Orava na igreja de joelhos.
“Fiquei surpresa ao ver toda a congregação levantar-se. Solicitei, então, que todos se ajoelhassem, e enviei minha petição ao Céu por esse povo. Fiquei profundamente impressionada com esta experiência” – Mens. Escolhidas, vol. 3, 267.
b) Orava com a igreja sentada.
“Dissemos-lhes que o melhor que podiam fazer era sentar-se mesmo onde estavam, e todos buscaríamos juntos o Senhor confessando nossos pecados” – Mens. Escolhidas, vol. 3, 267.
c) Orava com a igreja
“Convidei
“Pergunto: quem agora fará decidido esforço para obter a educação superior? Os que quiserem, manifestem-no pondo-se em pé. [A congregação se levantou.] Eis aqui toda a congregação. Deus vos ajude a cumprir o vosso compromisso. Oremos” – Idem, 269.
IV. UM CASO ESPECIAL
Alguns perguntam:
“Por que, então, Ellen White repreendeu alguém que estava iniciando a oração em pé?”
O texto é o seguinte:
"Tenho recebido cartas perguntando-me sobre a posição que deve ser assumida pela pessoa ao fazer oração ao Soberano do Universo. Onde obtiveram nossos irmãos a idéia de que deviam ficar em pé quando oram a Deus? [...] Prostre-se de joelhos! Esta é sempre a posição apropriada" – Mens. Escolhidas, vol. 2, p. 311.
Considerações:
a) Nem sempre esta é a posição apropriada para a oração, como já vimos pela Bíblia e pelas declarações e exemplos acima.
b) O contexto da citação acima demonstra que Ellen White estava repreendendo alguém que fora educado
“
“Em quem podemos confiar como professores de nossas escolas nos Estados Unidos e nos outros países? Deverão os alunos voltar às suas pátrias depois de anos de estudos, com idéias pervertidas acerca do respeito, da honra e da reverência que deviam ser dados a Deus, e sem se sentirem sob o dever de honrarem os homens de cabelos brancos, os homens de experiência, os escolhidos servos de Deus que têm estado relacionados com a obra de Deus durante quase todos os anos de sua vida? Aconselho a todos os que freqüentam escolas na América do Norte ou em qualquer outro lugar a que não absorvam o espírito de irreverência” – Idem, 314.
Na realidade, aquela pessoa que orou em pé (e foi repreendida por Ellen White) era apenas um representante de uma filosofia que estava existindo na época,
c) O que realmente importa é a humildade interior, pois o exemplo que a irmã White usa nesse mesmo trecho do seu escrito, é o de Lucas 18:9-12. Nele, o fariseu estava em pé com o coração exaltado. Ela nos aconselha a nos prostrar como o publicano que apesar de ficar em pé “fisicamente” estava prostrado “interiormente”, e desceu para casa justificado (cf. Mens. Escolhidas, vol. 2, 313-314; Paráb. de Jesus, 151).
d) O objetivo da advertência era combater a imponência e o espírito irreverente que estava sendo cultivado por pessoas de Battle Creek, e não era intenção dar uma regra geral dogmática sobre o tema, para a Igreja.
e) Por outro lado, Ellen White mesma por várias vezes declarou que podemos orar andando, trabalhando, ou mesmo quando a sós, sem ajoelhar, como vimos em textos acima. Ela mesma orou muitas vezes com toda congregação em pé ou assentada.
CONCLUSÃO:
A Igreja Adventista do Sétimo Dia faz a oração principal de joelhos, sempre que possível. Mas durante o culto, também se admite oração em pé e sentados, em harmonia com a Bíblia e o Espírito de Profecia.
Se a oração é “a respiração da alma” (Mensagens aos Jovens, p. 249), não devemos limitá-la apenas para quando estivermos de joelhos, mesmo quando no templo. Isso seria farisaísmo legalista.
Oremos sem cessar, seja andando, sentados, em pé ou de joelhos, onde quer que estivermos (cf. 1Tess. 5:17).
::::::::
Em postagens mais antigas aqui do blog, você também encontrará outros pontos que os dissidentes (em especial do Movimento de Reforma) apresentam para combater a doutrina Adventista, e que já foram devidamente deitados por terra.
comentários
(0) | Marcadores: críticas,
doutrinas
adventistas, Movimentos
dissidentes, oração,
reformistas
Set
13
A Igreja já Respondeu...
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Eu já mencionei aqui em outra ocasião
que, na minha opinião, praticamente TODAS as grandes dúvidas que assolam a
mente de muitos Adventistas já foram respondidas pela Igreja, como Instituição
(veja aqui).
Freqüentemente recebo e-mails de irmãos que apresentam as mesmas dúvidas que já foram levantadas e devidamente solucionadas no passado. A razão destes temas ainda trazerem desconfortos e crises doutrinárias é o fato de que são poucos os que realmente se interessam em estudar o material que a Igreja Adventista prepara para defender nossa fé.
Tenho certeza que na maioria das nossas Igrejas o número de assinaturas da Lição da Escola Sabatina, da Revista Adventista, da Revista do Ancião, etc., é bem menor que o número de famílias. Ou seja, há um grande número de irmãos que não está se alimentando devidamente da Palavra de Deus, e acabam sendo alvo fácil dos sites de dissidentes e críticos da IASD, que são extremamente hábeis em dar um ar de "lógica" aos seus blasfemos questionamentos.
Aqui no blog tenho procurado disponibilizar um vasto acervo de temas e materiais que solidificam e aprimoram a fé Adventista. Espero que você não guarde só para si, mas que também divulgue entre os membros de sua congregação.
O SALT do IAENE produziu um excelente DVD sobre a Doutrina Adventista no ano de 2006 (seu pastor distrital deve ter uma cópia). Entre o cabedal de arquivos preciosos está um que hoje quero colocar para vocês. É um material preparado pelo Pr. Tércio Sarli sobre as principais perguntas que são feitas nos sites dissidentes, com suas respectivas e abalizadas respostas por parte da Organização. São, ao todo, a resposta para dezenas de dúvidas tanto doutrinárias quanto administrativas.
Veja a introdução do material:
Freqüentemente recebo e-mails de irmãos que apresentam as mesmas dúvidas que já foram levantadas e devidamente solucionadas no passado. A razão destes temas ainda trazerem desconfortos e crises doutrinárias é o fato de que são poucos os que realmente se interessam em estudar o material que a Igreja Adventista prepara para defender nossa fé.
Tenho certeza que na maioria das nossas Igrejas o número de assinaturas da Lição da Escola Sabatina, da Revista Adventista, da Revista do Ancião, etc., é bem menor que o número de famílias. Ou seja, há um grande número de irmãos que não está se alimentando devidamente da Palavra de Deus, e acabam sendo alvo fácil dos sites de dissidentes e críticos da IASD, que são extremamente hábeis em dar um ar de "lógica" aos seus blasfemos questionamentos.
Aqui no blog tenho procurado disponibilizar um vasto acervo de temas e materiais que solidificam e aprimoram a fé Adventista. Espero que você não guarde só para si, mas que também divulgue entre os membros de sua congregação.
O SALT do IAENE produziu um excelente DVD sobre a Doutrina Adventista no ano de 2006 (seu pastor distrital deve ter uma cópia). Entre o cabedal de arquivos preciosos está um que hoje quero colocar para vocês. É um material preparado pelo Pr. Tércio Sarli sobre as principais perguntas que são feitas nos sites dissidentes, com suas respectivas e abalizadas respostas por parte da Organização. São, ao todo, a resposta para dezenas de dúvidas tanto doutrinárias quanto administrativas.
Veja a introdução do material:
"Alguns sites da
Internet têm feito comentários negativos a respeito de pretensos problemas
relacionados com a estrutura e a administração da Igreja. Para discutir esses
assuntos de forma amigável e cristã, foi proposta, por alguns membros da Igreja
de São Paulo, uma reunião especial. Para participarem desse encontro foram
convidados os três responsáveis pelos sites que mais criticam a Obra
Adventista, bem como outros membros de igrejas de São Paulo, e alguns
representantes da Administração da Igreja. Os três proprietários dos sites acusatórios
não compareceram, alegando os mais diversos motivos.
Os demais estiveram presentes, em número de nove.
A reunião foi coordenada pelo Dr. Marcos Vinícius de Campos, advogado, professor da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, e membro da Igreja Adventista de Moema. Da parte da Administração da Igreja participou o Pr. Tércio Sarli, responsável também pela redação final das respostas às perguntas apresentadas.
Os demais estiveram presentes, em número de nove.
A reunião foi coordenada pelo Dr. Marcos Vinícius de Campos, advogado, professor da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, e membro da Igreja Adventista de Moema. Da parte da Administração da Igreja participou o Pr. Tércio Sarli, responsável também pela redação final das respostas às perguntas apresentadas.
Na certeza de que os
dados aqui contidos poderão ser úteis aos sinceros pesquisadores da verdade, os
estamos reunindo nestas páginas e colocando-os à dispos ição dos que o
desejarem.
O espaço e o tempo não
permitem respostas muito extensas; mesmo assim, não foi possível abreviá-las
demasiadamente".
Me chamou a atenção a informação de que os tão vigorosos críticos "virtuais" não se dispuseram a comparecer para participarem do encontro. Por que será?
Veja algumas das perguntas que foram devidamente respondidas no encontro:
- Existe algum acordo de amizade entre as Igrejas Católica e Adventista?
- A Igreja Adventista participa de algum movimento ecumênico?
- É verdade que a Igreja Adventista retirou partes do "Grande Conflito" para não atacar a Igreja Católica?
- Que apoio a Igreja Adventista dá a movimentos de gays nos EUA?
- Por que lojas dos SELS nos EUA vendem batinas e crucifixos para pastores?
- Por que o livro de praxes dá auxílios de aluguel para pastores que possuem casa própria?
- É verdade que a Igreja possui empresas bilionárias de seguros, em oposição ao que diz Ellen White?
- É verdade que Ellen White deixou de confiar na Associação Geral já em sua época?
- Por que algumas esposas de pastores são também empregadas pela Instituição?
- O que houve de errado na saída do Pr. Folkenberg?
- O que representa, realmente, o logotipo da Igreja Adventista? Seria ele uma heresia disfarçada?
Entre outras...
Novamente eu reafirmo minha certeza de que a Obra de Deus tem conseguido vencer as armadilhas e batalhas que o inimigo tem colocado à nossa frente (cf. Apoc. 12:17). É uma pena que ela tenha que desviar a atenção da pregação do Evangelho, para responder a ataques tão absurdos e inverídicos quanto os que constantemente são semeados em nosso meio.
É claro que temos problemas, como instituição social que somos, formada por pessoas falíveis! Entretanto a solução não virá através da exposição pública de possíveis fragilidades pontuais, mas sim pela aceitação dos conselhos bíblicos e do Espírito de Profecia com relação à maneira como devemos nos tratar uns aos outros, e em especial àqueles que não pensam da mesma maneira que nós. Tolerância e respeito mútuo são a chave para mantermos a união e comunhão, tão essenciais à descida do Espírito Santo em Sua fase final da História.
Para baixar uma cópia do documento completo produzido pelo Pr. Tércio Sarli, clique aqui.
::::::::
Aos que gostam de criticar, E SÃO PAIS, veja que séria advertência:
"O espírito da
tagarelice e maledicência é um dos instrumentos especiais de Satanás, para
semear a discórdia e a luta, para separar amigos e solapar a fé de muitos na
veracidade de nossas crenças. Os irmãos e as irmãs estão demasiado prontos para
falar das faltas e erros que julgam existir em outros, e especialmente nos que
têm apresentado sem recuo as mensagens de repreensão e advertência que o Senhor
lhes confiou.
Os filhos desses
queixosos escutam de ouvidos abertos e recebem o veneno da desafeição. Os pais
fecham assim, cegamente, os meios pelos quais poderia ser alcançado o coração
dos filhos. Quantas famílias não temperam suas refeições diárias com dúvidas e
críticas! Dissecam o caráter de seus amigos, e o servem como delicada
sobremesa. Um precioso bocado de maledicência é passado ao redor da mesa, para
ser comentado, não só por adultos, mas também por crianças. Nisso Deus é
desonrado. Disse Jesus: "Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos
irmãos, a Mim o fizestes." Mat. 25:40. Portanto, Cristo é menosprezado e
profanado pelos que difamam Seus servos.
Os nomes dos escolhidos
servos de Deus têm sido usados com desrespeito, e em alguns casos com absoluto
desdém, por certas pessoas cujo dever é apoiá-los. As crianças não têm deixado
de ouvir as observações desrespeitosas dos pais com referência às solenes
repreensões e advertências dos servos de Deus. Têm compreendido os
escarnecedores gracejos e palavras depreciativas que de tempos a tempos lhes
tem chegado aos ouvidos, e a tendência tem sido nivelar, em seu espírito, os
interesses sagrados e eternos, com os negócios comuns do mundo. Que obra
realizam esses pais, fazendo de seus filhos uns incrédulos, já na infância!
Desta maneira é que as crianças são ensinadas a serem irreverentes e a se
rebelarem contra as repreensões do pecado, enviadas pelo Céu" - Ellen White,
Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 490-491.
Será este o motivo de tantos adolescentes abandonarem a Igreja???????
Deus tenha misericórida dos críticos!
comentários
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jovens, leigos, líderes,
Movimentos
dissidentes, pais
Ago
26
O Pastor que eu Quero Ter
Postado por Prof. Gilson Medeiros
A
minha última postagem sobre "o que Ellen White não disse" parece que
despertou um certo rancor em alguns irmãos, que acham que eu estava apenas
defendendo os pastores. Como eu digo no texto, eu não estou defendendo ninguém,
apenas não acho certo alguém subir no púlpito e utilizar-se da confiança que os
membros têm nos escritos de Ellen White para criticarem a liderança da Igreja
com citações apócrifas.
Mas, refletindo sobre alguns e-mails e comentários que recebi sobre o texto, eu fiquei pensando no motivo pelo qual a figura do pastor está tão desgastada entre nós, Adventistas. Tenho certeza que alguns sites de dissidentes contribuem muito para isso, pois eles distorcem fatos e apresentam uma imagem equivocada do ministério pastoral, que não reflete a realidade de nossa Igreja.
Por isso, resolvi, como ovelha que sou, escrever algo para os PASTORES, para que eles possam entender onde estão falhando em sua relação com os membros, e assim terem uma Igreja mais edificada e unida.
O Pastor na Bíblia
A primeira referência que encontramos é logo nos primeiros capítulos de Gênesis, com relação à profissão de Abel (4:2). Também é em Genesis que surge à primeira menção a Deus como sendo o Pastor do Seu povo (49:24).
O Salmo 23 também é mundialmente conhecido como o Salmo do Pastor, pois expressa de forma poética a maneira como o Senhor ampara Seus filhos, em semelhança à figura do pastor que cuida do rebanho de ovelhas, oferecendo-lhes amparo, abrigo, proteção, cuidado... e amor.
No Novo Testamento, os Evangelhos também confirmam esta "imagem" na qual as pessoas que não têm um líder que as oriente e proteja são comparadas a ovelhas sem pastor (cf. Mat. 9:36).
Mas é em João 10 que Jesus apresenta a imagem do trabalho pastoral como essencial ao cuidado do rebanho, colocando-Se Ele próprio como o supremo Modelo a ser seguido pelos líderes cristãos.
Mas, refletindo sobre alguns e-mails e comentários que recebi sobre o texto, eu fiquei pensando no motivo pelo qual a figura do pastor está tão desgastada entre nós, Adventistas. Tenho certeza que alguns sites de dissidentes contribuem muito para isso, pois eles distorcem fatos e apresentam uma imagem equivocada do ministério pastoral, que não reflete a realidade de nossa Igreja.
Por isso, resolvi, como ovelha que sou, escrever algo para os PASTORES, para que eles possam entender onde estão falhando em sua relação com os membros, e assim terem uma Igreja mais edificada e unida.
O Pastor na Bíblia
A primeira referência que encontramos é logo nos primeiros capítulos de Gênesis, com relação à profissão de Abel (4:2). Também é em Genesis que surge à primeira menção a Deus como sendo o Pastor do Seu povo (49:24).
O Salmo 23 também é mundialmente conhecido como o Salmo do Pastor, pois expressa de forma poética a maneira como o Senhor ampara Seus filhos, em semelhança à figura do pastor que cuida do rebanho de ovelhas, oferecendo-lhes amparo, abrigo, proteção, cuidado... e amor.
No Novo Testamento, os Evangelhos também confirmam esta "imagem" na qual as pessoas que não têm um líder que as oriente e proteja são comparadas a ovelhas sem pastor (cf. Mat. 9:36).
Mas é em João 10 que Jesus apresenta a imagem do trabalho pastoral como essencial ao cuidado do rebanho, colocando-Se Ele próprio como o supremo Modelo a ser seguido pelos líderes cristãos.
"Eu sou o bom
pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas... Eu sou o bom pastor; conheço as
minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e
eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas" - João 10:11,
14-15.
Dessa forma, seguindo o exemplo de Jesus, os pastores do rebanho de Deus (a Igreja) devem ser homens que amem as ovelhas, não se incomodem com seu "cheiro", as protejam dos perigos que rondam constantemente o rebanho (os "lobos" devoradores), saibam usar o "bordão" e o "cajado" com sabedoria, e estejam dispostos a darem sua própria vida pela salvação destas ovelhas.
"Pastoreai o
rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente,
como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade" - 1Ped.
5:2.
"Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue" - Atos 20:28.
"Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue" - Atos 20:28.
Vemos,
então, que a Bíblia utiliza a figura do "pastor" de uma maneira muito
sublime e privilegiada, bem como de grande responsabilidade, por ser o
instrumento humano para conduzir o rebanho que o Senhor comprou com um preço
tão grandioso - Seu sangue.
O Pastor na IASD
Eu já escrevi anteriormente que o pastor Adventista assume uma "função" mais parecida com a do apóstolo no NT, enquanto que o Ancião é quem assume a "função" de pastor na igreja local.
Porém, devido à cultura na qual estamos inseridos (muito influenciada pelos modelos paroquial católico e protestante congregacionalista), o pastor é visto pela membresia como aquele responsável pelo cuidado primeiro do "seu" rebanho, e quando ele falha neste cuidado os resultados são os que temos visto por ai: críticas, dissidências, ex-membros magoados, processos judiciais, desavenças, etc.
Vejamos algumas citações de Ellen White sobre o trabalho pastoral:
O Pastor na IASD
Eu já escrevi anteriormente que o pastor Adventista assume uma "função" mais parecida com a do apóstolo no NT, enquanto que o Ancião é quem assume a "função" de pastor na igreja local.
Porém, devido à cultura na qual estamos inseridos (muito influenciada pelos modelos paroquial católico e protestante congregacionalista), o pastor é visto pela membresia como aquele responsável pelo cuidado primeiro do "seu" rebanho, e quando ele falha neste cuidado os resultados são os que temos visto por ai: críticas, dissidências, ex-membros magoados, processos judiciais, desavenças, etc.
Vejamos algumas citações de Ellen White sobre o trabalho pastoral:
"O ministro de Cristo é como
os outros homens. Certo, ele arca sob responsabilidades mais sagradas do que um
comerciante comum, mas nem por isso é infalível. Ele é rodeado de fraquezas, e
precisa de graça e iluminação divina. Precisa da unção celestial a fim de fazer
seu trabalho com exatidão e êxito, dando plena prova de seu ministério. Há os
que ignoram o caminho da vida e salvação, e esses encontrarão no pastor piedoso
alguém que lhes ensinará o que fazer para ser salvos" - Mente,
Caráter e Personalidade, vol. 1, pág. 262.
"Os que saem como pastores,
têm uma solene responsabilidade pesando sobre eles, a qual é estranhamente
negligenciada. Alguns gostam de pregar, mas não dedicam trabalho pessoal às
igrejas" - Cons. sobre Mordomia, pág. 104.
"Os que ocupam a posição de
subpastores devem exercer atento cuidado sobre o rebanho do Senhor. Isto não
quer dizer vigilância ditatorial, mas que propenda a encorajar, fortalecer e a
levantar. Ministrar significa mais que pregar sermões; significa trabalho
zeloso e pessoal. A igreja na Terra é composta de homens e mulheres falíveis,
que necessitam de esforços laboriosos e pacientes para que sejam disciplinados
e educados para trabalhar de forma aceitável nesta vida, e serem na futura
coroados de glória e imortalidade. Necessita-se de pastores - pastores fiéis -
que não lisonjeiem o povo de Deus, nem o tratem com dureza, mas alimentem-no
com o pão da vida - homens que sintam diariamente na vida o poder convertedor
do Espírito Santo, e que cultivem amor forte e altruísta por aqueles por quem
trabalham" - Atos dos Apóstolos, pág. 526.
"Nossos pastores que têm ido
para lugares importantes para realizar reuniões em tendas, têm cometido muitas
vezes erro sério ao dedicar todo o tempo para pregar. Deveria haver menos
sermões, e mais ensino - ensinar o povo e os jovens a trabalhar com êxito. Os
pastores devem tornar-se eficientes em ensinar outros a como estudar a Bíblia,
e em exercitar a mente e as maneiras dos que se desejam tornar obreiros na
causa de Deus. E devem estar prontos a aconselhar e instruir os novos na fé,
que aparentemente possuam capacidade para o trabalho do Mestre" - Obreiros
Evangélicos, pág. 76.
Vê-se
claramente que há uma relação entre avançar em busca de novas ovelhas, e cuidar
das que já estão no rebanho. O equilíbrio entre estes 2 focos de ação é o
desafio para o trabalho de todo pastor de deseje mesmo ser uma bênção para o
rebanho.
O Pastor que eu Quero Ter
Encontrei um belo poema sobre o trabalho do pastor, que serve para nos mostar como a ovelha "enxerga" seu pastor. Assim, ele pode ver como desempenhar melhor seu trabalho...
A você querida igreja
queremos hoje saudar
e ao pastor, com certeza,
aqui homenagear
Este é o nosso pastor
que nos guia pelo caminho
que nos leva ao Senhor
mesmo entre a flôr e o espinho
Não há quem o possa comparar
a qualquer homem comum
pois Deus não iria separar
para sua obra qualquer um
Este é um homem de Deus
que deseja os céus alcançar
às vezes distante dos queridos seus
para muitas almas ganhar
Trate bem o seu pastor
e queira sempre ajudar
com muito zêlo e amor
para a obra de Deus avançar
Não se turbe o coração
conte sempre com o pastor
pois com fé e oração
ele alivia sua dor.
Ao nosso pastor amigo
queremos hoje dizer
pode contar comigo
em tudo o que for fazer
Não se preocupe em pedir
temos mãos para o labor
nosso lema é sempre ir
ao trabalho do Senhor
Obrigado meu pastor
por sempre conosco estar
louvando ao Nosso Senhor
na alegria ou no pesar
Seja do jeito que for
queremos contigo ficar
pois o trabalho do Senhor
jamais poderá parar
Deus abençoe o Pastor!
Fonte: Site do Jovem Adventista
:::::::
Caros pastores, nós, suas "ovelhas", somos pessoas de carne e osso, com sentimentos, sonhos, anseios, frustrações e angústias das mais variadas. Não deixem que as dificuldades do dia-a-dia, a pressão administrativa por resultados (fichas, alvos, cifras, etc.) ofusquem de sua mente o principal objetivo do seu ministério, aquele pelo qual vocês juraram dedicarem a vida quando estavam saindo do Seminário: cuidar do rebanho de Deus nesta Terra.
Em seus sermões, lembrem que nós temos necessidades a serem supridas, esperanças a serem reavivadas, e lutas a serem vencidas. Não deixem de abrir a Palavra de Deus para nos confortar, em lugar de apenas promoverem departamentos, campanhas, projetos, etc.
Nossos lares estarão sempre abertos às suas visitas de ânimo e conforto, especialmente naqueles momentos em que estivermos mais frágeis pelos tropeços da vida. Fazer reuniões e mais reuniões tem alguma importância... mas lembrem que será na casa do povo que os maiores resultados e as vitórias mais expressivas serão alcançadas. É no olho-a-olho, no ombro-a-ombro que vocês, caros pastores, conseguirão o respeito e o carinho de suas ovelhas.
Em sua extensa agenda de compromissos, encontrem sempre algum momento para estarem com suas ovelhas. Por alguns momentos, esqueçam os alvos numéricos, as promoções de cargos, os auxílios financeiros, e dediquem-se a cuidarem das ovelhas mais frágeis e mais carentes, em primeiro lugar, assim como de todas as demais.
Queremos sentir a alegria de podermos dizer: "aquele é o MEU pastor".
Queridos pastores, estaremos orando para que o nosso Bom Pastor, o Excelso Ministerial de todos nós, vele por vocês e suas valorosas famílias.
O Pastor que eu Quero Ter
Encontrei um belo poema sobre o trabalho do pastor, que serve para nos mostar como a ovelha "enxerga" seu pastor. Assim, ele pode ver como desempenhar melhor seu trabalho...
A você querida igreja
queremos hoje saudar
e ao pastor, com certeza,
aqui homenagear
Este é o nosso pastor
que nos guia pelo caminho
que nos leva ao Senhor
mesmo entre a flôr e o espinho
Não há quem o possa comparar
a qualquer homem comum
pois Deus não iria separar
para sua obra qualquer um
Este é um homem de Deus
que deseja os céus alcançar
às vezes distante dos queridos seus
para muitas almas ganhar
Trate bem o seu pastor
e queira sempre ajudar
com muito zêlo e amor
para a obra de Deus avançar
Não se turbe o coração
conte sempre com o pastor
pois com fé e oração
ele alivia sua dor.
Ao nosso pastor amigo
queremos hoje dizer
pode contar comigo
em tudo o que for fazer
Não se preocupe em pedir
temos mãos para o labor
nosso lema é sempre ir
ao trabalho do Senhor
Obrigado meu pastor
por sempre conosco estar
louvando ao Nosso Senhor
na alegria ou no pesar
Seja do jeito que for
queremos contigo ficar
pois o trabalho do Senhor
jamais poderá parar
Deus abençoe o Pastor!
Fonte: Site do Jovem Adventista
:::::::
Caros pastores, nós, suas "ovelhas", somos pessoas de carne e osso, com sentimentos, sonhos, anseios, frustrações e angústias das mais variadas. Não deixem que as dificuldades do dia-a-dia, a pressão administrativa por resultados (fichas, alvos, cifras, etc.) ofusquem de sua mente o principal objetivo do seu ministério, aquele pelo qual vocês juraram dedicarem a vida quando estavam saindo do Seminário: cuidar do rebanho de Deus nesta Terra.
Em seus sermões, lembrem que nós temos necessidades a serem supridas, esperanças a serem reavivadas, e lutas a serem vencidas. Não deixem de abrir a Palavra de Deus para nos confortar, em lugar de apenas promoverem departamentos, campanhas, projetos, etc.
Nossos lares estarão sempre abertos às suas visitas de ânimo e conforto, especialmente naqueles momentos em que estivermos mais frágeis pelos tropeços da vida. Fazer reuniões e mais reuniões tem alguma importância... mas lembrem que será na casa do povo que os maiores resultados e as vitórias mais expressivas serão alcançadas. É no olho-a-olho, no ombro-a-ombro que vocês, caros pastores, conseguirão o respeito e o carinho de suas ovelhas.
Em sua extensa agenda de compromissos, encontrem sempre algum momento para estarem com suas ovelhas. Por alguns momentos, esqueçam os alvos numéricos, as promoções de cargos, os auxílios financeiros, e dediquem-se a cuidarem das ovelhas mais frágeis e mais carentes, em primeiro lugar, assim como de todas as demais.
Queremos sentir a alegria de podermos dizer: "aquele é o MEU pastor".
Queridos pastores, estaremos orando para que o nosso Bom Pastor, o Excelso Ministerial de todos nós, vele por vocês e suas valorosas famílias.
Ago
21
O que Ellen White NÃO disse
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Existem algumas frases que comumente
ouvimos em sermões, e que são atribuídas a Ellen White.
Porém, os pregadores precisam ser muito cuidadosos para não colocarem palavras nos escritos dela, as quais ela NUNCA escreveu.
Uma destas polêmicas frases, e que muitos gostam de repetir em seus sermões, é a seguinte:
Porém, os pregadores precisam ser muito cuidadosos para não colocarem palavras nos escritos dela, as quais ela NUNCA escreveu.
Uma destas polêmicas frases, e que muitos gostam de repetir em seus sermões, é a seguinte:
"Igrejas inteiras se
perderão com seus pastores"
Não encontramos esta frase nos escritos de Ellen White (e não é necessário ler todos os livros para saber, pois basta uma busca rápida no CD-rom que a CASA preparou para nosso estudo), o que mostra que é uma tremenda leviandade dizer de público que os Testemunhos contêm tão aterradora e fatalista sentença condenatória sobre "igrejas inteiras".
Observo que os que gostam de usar esta expressão são exatamente aqueles que estão sempre com um espírito de crítica para com a Igreja, em especial para com os pastores.
Ellen White escreveu muito, isso sim, contra estes que mantêm sempre um espírito de críticas e que gostam de semear a discórdia e a descrença para com a liderança, tanto dos Anciãos quanto dos Pastores. Já coloquei aqui algumas reflexões sobre este assunto da crítica para com os irmãos (veja algumas).
O que nossos púlpitos mais precisam hoje é de sermões que façam os membros se sentirem reconfortados e "abastecidos" espiritualmente, para continuarem nesta dura jornada rumo ao Céu. Quantos de nossos pregadores aproveitam a oportunidade do sermão apenas para "chicotearem" os membros e a liderança, e esquecem de pregar Jesus e a salvação que Ele nos outorgou na Cruz do Calvário!
É claro que são necessários os sermões de advertência e despertamento, mas eles têm se tornado a regra, enquanto que deveriam ser a exceção.
A Bíblia e o Espírito de Profecia estão recheados de ótimos temas que REALMENTE ajudam nossos membros a se manterem firmes na fé. Não é necessário inventar textos de Ellen White para poderem "fundamentar" um sermão que não foi preparado com o devido sentimento de oração e busca do Espírito do Senhor.
::::::::::::
Entendo que alguns podem pensar o seguinte: "o prof. Gilson está defendendo os pastores porque também é formado em teologia".
1. Eu não "defendo" o ministério por uma questão de corporativismo, como alguém pode pensar. Eu não concordo, absolutamente, é com a maneira leviana com que alguns tratam os escritos proféticos para tentarem abonar seu comportamente crítico e equivocado. E isso não acontece só com relação à frase que mencionei acima, que foi o tema desta postagem. Já vi muitos que se utilizam, por exemplo, de textos (tanto bíblicos quanto do Esp. de Profecia) desconectados de seus respectivos "contextos", para ensinarem à Igreja concepções pessoais equivocadas: sobre Reforma Alimentar, Música, Vestuário, Jovens, Casamento, Sexo, Educação, Dízimos, Trindade, etc. É sobre esta falta de ética que eu me levanto contra!
2. Já coloquei aqui algumas postagens que também questionam a maneira como alguns pastores conduzem o rebanho. Mas conheço muitos pastores que dão sua vida em favor desta Obra, e acabam sendo atingidos por críticas infundadas e oriundas de corações não consagrados.
3. Por fim, acredito ser uma tremenda falta de consideração para com o Espírito Santo (se é que Deus não considera como um "crime" maior!) subir ao púlpito e dizer que a Bíblia ou os Testemunhos de Ellen White dizem coisas que nós sabemos que nunca foram escritas.
"Quase toda minha
vida tem sido dedicada a esta obra, mas meu encargo muitas vezes se tem tornado
mais pesado pelo surgimento de homens que saíram a proclamar uma mensagem que
Deus não lhes dera. Esta classe de obreiros maus tem escolhido porções dos
Testemunhos, e tem-nas colocado numa moldura de erro, a fim de por esse meio
dar influência a seus testemunhos falsos" - Ellen White, A Igreja
Remanescente, pág. 48.
Em breve colocarei outras frases que não são de Ellen White, mas que são atribuídas a ela... Aguardem!
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pastoral, pastor
Adventista
Jul
10
Quem São os Verdadeiros "Ateus"?
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Atualmente eu estou lendo 2 livros
sobre o ateísmo:
1. "O Delírio de Dawkins - uma resposta ao fundamentalismo ateísta de Richard Dawkins", de Alister McGrath e Joanna McGrath (editora Mundo Cristão, 2007).
2. "Um Ateu Garante: Deus Existe - as provas incontestáveis de um filósofo que não acreditava em nada", de Antony Flew (editora Ediouro, 2008).
Este segundo é o que mais estou gostando, pois o Dr. Flew (cujo pai era pastor na Inglaterra) faz uma abordagem extremamente sólida sobre o que o levou a mudar de opinião, depois de várias décadas sem acreditar na existência de Deus.
Algumas declarações que mais me chamaram a atenção:
"[Na pré-adolescência] nunca li nada de literatura religiosa com o mesmo entusiasmo com que lia livros sobre política, história, ciências ou quase todos os outros assuntos. Ir à capela ou à igreja, recitar orações e praticar outros atos religiosos eram, para mim, quase apenas deveres cansativos. Nunca senti o mais leve desejo de me comunicar com Deus" - pág. 30.
"Uma das razões para minha conversão ao ateísmo foi o problema do mal. (...) Tais experiências [relacionadas ao anti-semitismo e nazismo] desenharam o cenário de minha juventude, e, para mim, assim como para muitos outros, apresentaram um desafio inevitável a respeito da existência de um todo-poderoso Deus de amor" - pág. 32-33.
"À época em que chegei [ao último ano do Ensino Médio] eu discutia com colegas mais adiantados, argumentando que a idéia de um Deus onipotente, e ao mesmo tempo perfeitamente bom, era incompatível com o mal e as imperfeições do mundo" - pág. 34.
Observe que as declarações que o Dr. Flew faz sobre sua progressiva aproximação do ateísmo demonstram a experiência de alguém que, a princípio, acreditava em Deus, mas que foi levado à descrença por culpa do próprio sistema religioso ao qual ele estava envolvido. Uma religião fria e formal, sem uma experiência pessoal e verdadeira com a Pessoa da Salvação - Jesus - foi determinante para transformar este filho de pastor em um dos mais eloqüentes defensores do ateísmo nas últimas décadas.
Com isso aprendemos o quanto é importante que a nossa forma de adoração a Deus, e a nossa "fé prática" (como vivemos a religião no dia-a-dia), sejam uma expressão verdadeira dos princípios do Cristianismo que professamos seguir: amor a Deus sobre todas as coisas, e ao nosso próximo, como a nós mesmos.
Em seu livro, o Dr. Flew ainda cita uma pesquisa realizada pelo Barna Group (um dos mais importantes institutos de estatísticas sobre o Cristianismo no mundo), a qual aponta que "aquilo que acreditamos quando temos 13 anos de idade, será no que acreditaremos ao morrer" (pág. 31).
Aproveito para fazer algumas perguntas:
"Em quê crêem os juvenis e adolescentes de sua igreja?"
"Eles têm uma experiência viva e pessoal com o Senhor Jesus Cristo?"
"Ou sua 'religião' não tem passado de mero formalismo?"
Talvez seja esta a razão de vermos tantos adolescentes abandonando a Igreja, mesmo aqueles que "nasceram" no Evangelho.
A "Conversão" do Ateu
Após tanto tempo de sua vida negando a existência de Deus, e defendendo as bases filosóficas do ateísmo, este "filho pródigo" retorna ao lar, e vive hoje a experiência de seus dias na "Casa do Pai".
Veja como ele encerra seu livro:
"Volto a dizer que minha jornada para a descoberta do Divino tem sido, até aqui, uma peregrinação da razão. Segui o argumento até onde ele me levou, e ele me levou a aceitar a existência de um Ser auto-existente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente" (pág. 144).
Quem são, afinal, os verdadeiros ateus?
Lendo histórias como a de Antony Flew, e muitos outros que se auto-denominam de "ateus", eu só reforço a minha crença de que não existe um ser humano que seja 100% ateu, pois em algum momento de suas vidas (mesmo que no último suspiro), todos se voltam para este Ser que Criou todas as coisas, inclusive a nós mesmos, e colocou na alma humana este "vazio" que somente Ele consegue preencher.
Para mim, os VERDADEIROS "ateus" encontram-se entre os que professam alguma fé cristã, mas não vivem à altura dessa fé.
Isso mesmo...
Eu considero muito mais "ateu", um Adventista que trata seu "irmão" com arrogância e desprezo; ou que oprime algum subordinado (quando investido em algum cargo de liderança eclesiástica); ou ainda aquele "crente" que não pensa duas vezes antes de passar a perna em um colega de trabalho, se o resultado disso for ganhar alguma promoção.
Eu considero muito mais "ateu", aquele membro de Igreja que sai do templo no sábado pela manhã e já vai para casa criticando o que considerou errado na Escola Sabatina ou no Culto, e destas mesmas críticas faz o "prato principal" do almoço de sábado com sua família.
Eu penso que é muito mais "ateu", o líder de Igreja que posa de consagrado e zeloso diante da congregação, mas em casa é um terror para a esposa e/ou filhos.
Ateu, na minha opinião, é o pastor presidente de Campo que persegue um obreiro (especialmente um "colega" de ministério), pelo fato deste não concordar com suas determinações político-administrativas.
Eu considero muito mais "ateu", o pastor que olha para as ovelhas apenas com o objetivo de que elas dêem lã e multipliquem o rebanho, mas que não se preocupam em visitá-las para saber como elas estão enfrentando a jornada rumo ao Céu.
Eu penso que "ateu" mesmo é aquele jovem que passa horas e horas na Internet vendo pornografias, mas se irrita em passar alguns minutos a mais no templo quando o pregador se prolonga no sermão.
Eu considero que "ateu" de verdade é o "crente" que se diz temperante e defensor da reforma de saúde, mas que não se ressente em deixar que a inveja, a avareza, o orgulho ou o egoísmo corroam seu coração.
Em alguns desse casos, eu me arriscaria a dizer que até mesmo o pecado imperdoável está sendo praticado, uma vez que tais pessoas, em sua hipocrisia, não permitem mais que o Espírito Santo lhes promova o arrependimento.
:::::::::::::::::::::::::::::
Se nós vivemos uma vida tão contraditória em relação à nossa fé, é porque, NA VERDADE, não cremos que Deus exista, e que Ele olhe para nós, e nos observe a todo instante.
ATEU, mesmo, é aquele que diz que é CRENTE, mas vive como se não crêsse.
1. "O Delírio de Dawkins - uma resposta ao fundamentalismo ateísta de Richard Dawkins", de Alister McGrath e Joanna McGrath (editora Mundo Cristão, 2007).
2. "Um Ateu Garante: Deus Existe - as provas incontestáveis de um filósofo que não acreditava em nada", de Antony Flew (editora Ediouro, 2008).
Este segundo é o que mais estou gostando, pois o Dr. Flew (cujo pai era pastor na Inglaterra) faz uma abordagem extremamente sólida sobre o que o levou a mudar de opinião, depois de várias décadas sem acreditar na existência de Deus.
Algumas declarações que mais me chamaram a atenção:
"[Na pré-adolescência] nunca li nada de literatura religiosa com o mesmo entusiasmo com que lia livros sobre política, história, ciências ou quase todos os outros assuntos. Ir à capela ou à igreja, recitar orações e praticar outros atos religiosos eram, para mim, quase apenas deveres cansativos. Nunca senti o mais leve desejo de me comunicar com Deus" - pág. 30.
"Uma das razões para minha conversão ao ateísmo foi o problema do mal. (...) Tais experiências [relacionadas ao anti-semitismo e nazismo] desenharam o cenário de minha juventude, e, para mim, assim como para muitos outros, apresentaram um desafio inevitável a respeito da existência de um todo-poderoso Deus de amor" - pág. 32-33.
"À época em que chegei [ao último ano do Ensino Médio] eu discutia com colegas mais adiantados, argumentando que a idéia de um Deus onipotente, e ao mesmo tempo perfeitamente bom, era incompatível com o mal e as imperfeições do mundo" - pág. 34.
Observe que as declarações que o Dr. Flew faz sobre sua progressiva aproximação do ateísmo demonstram a experiência de alguém que, a princípio, acreditava em Deus, mas que foi levado à descrença por culpa do próprio sistema religioso ao qual ele estava envolvido. Uma religião fria e formal, sem uma experiência pessoal e verdadeira com a Pessoa da Salvação - Jesus - foi determinante para transformar este filho de pastor em um dos mais eloqüentes defensores do ateísmo nas últimas décadas.
Com isso aprendemos o quanto é importante que a nossa forma de adoração a Deus, e a nossa "fé prática" (como vivemos a religião no dia-a-dia), sejam uma expressão verdadeira dos princípios do Cristianismo que professamos seguir: amor a Deus sobre todas as coisas, e ao nosso próximo, como a nós mesmos.
Em seu livro, o Dr. Flew ainda cita uma pesquisa realizada pelo Barna Group (um dos mais importantes institutos de estatísticas sobre o Cristianismo no mundo), a qual aponta que "aquilo que acreditamos quando temos 13 anos de idade, será no que acreditaremos ao morrer" (pág. 31).
Aproveito para fazer algumas perguntas:
"Em quê crêem os juvenis e adolescentes de sua igreja?"
"Eles têm uma experiência viva e pessoal com o Senhor Jesus Cristo?"
"Ou sua 'religião' não tem passado de mero formalismo?"
Talvez seja esta a razão de vermos tantos adolescentes abandonando a Igreja, mesmo aqueles que "nasceram" no Evangelho.
A "Conversão" do Ateu
Após tanto tempo de sua vida negando a existência de Deus, e defendendo as bases filosóficas do ateísmo, este "filho pródigo" retorna ao lar, e vive hoje a experiência de seus dias na "Casa do Pai".
Veja como ele encerra seu livro:
"Volto a dizer que minha jornada para a descoberta do Divino tem sido, até aqui, uma peregrinação da razão. Segui o argumento até onde ele me levou, e ele me levou a aceitar a existência de um Ser auto-existente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente" (pág. 144).
Quem são, afinal, os verdadeiros ateus?
Lendo histórias como a de Antony Flew, e muitos outros que se auto-denominam de "ateus", eu só reforço a minha crença de que não existe um ser humano que seja 100% ateu, pois em algum momento de suas vidas (mesmo que no último suspiro), todos se voltam para este Ser que Criou todas as coisas, inclusive a nós mesmos, e colocou na alma humana este "vazio" que somente Ele consegue preencher.
Para mim, os VERDADEIROS "ateus" encontram-se entre os que professam alguma fé cristã, mas não vivem à altura dessa fé.
Isso mesmo...
Eu considero muito mais "ateu", um Adventista que trata seu "irmão" com arrogância e desprezo; ou que oprime algum subordinado (quando investido em algum cargo de liderança eclesiástica); ou ainda aquele "crente" que não pensa duas vezes antes de passar a perna em um colega de trabalho, se o resultado disso for ganhar alguma promoção.
Eu considero muito mais "ateu", aquele membro de Igreja que sai do templo no sábado pela manhã e já vai para casa criticando o que considerou errado na Escola Sabatina ou no Culto, e destas mesmas críticas faz o "prato principal" do almoço de sábado com sua família.
Eu penso que é muito mais "ateu", o líder de Igreja que posa de consagrado e zeloso diante da congregação, mas em casa é um terror para a esposa e/ou filhos.
Ateu, na minha opinião, é o pastor presidente de Campo que persegue um obreiro (especialmente um "colega" de ministério), pelo fato deste não concordar com suas determinações político-administrativas.
Eu considero muito mais "ateu", o pastor que olha para as ovelhas apenas com o objetivo de que elas dêem lã e multipliquem o rebanho, mas que não se preocupam em visitá-las para saber como elas estão enfrentando a jornada rumo ao Céu.
Eu penso que "ateu" mesmo é aquele jovem que passa horas e horas na Internet vendo pornografias, mas se irrita em passar alguns minutos a mais no templo quando o pregador se prolonga no sermão.
Eu considero que "ateu" de verdade é o "crente" que se diz temperante e defensor da reforma de saúde, mas que não se ressente em deixar que a inveja, a avareza, o orgulho ou o egoísmo corroam seu coração.
Em alguns desse casos, eu me arriscaria a dizer que até mesmo o pecado imperdoável está sendo praticado, uma vez que tais pessoas, em sua hipocrisia, não permitem mais que o Espírito Santo lhes promova o arrependimento.
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Se nós vivemos uma vida tão contraditória em relação à nossa fé, é porque, NA VERDADE, não cremos que Deus exista, e que Ele olhe para nós, e nos observe a todo instante.
ATEU, mesmo, é aquele que diz que é CRENTE, mas vive como se não crêsse.
"Assim, também a
fé, se não tiver obras, por si só está morta. (...) Mostra-me esta tua fé sem
as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé" - Tiago 2:17-18.
Jun
09
Um mal chamado "Difamação"
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Segundo o dicionário Michaelis da Língua
Portuguesa, "difamar"
vem do latim "diffamare",
e significa "falar mal
de".
A Bíblia condena expressamente esta prática:
A Bíblia condena expressamente esta prática:
"Quem, SENHOR, habitará no teu
tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? (...) o que não difama com
sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu
vizinho".
Salmo 15:1-3
"O que retém o ódio é de lábios
falsos, e o que difama é insensato".
Prov. 10:18
"O homem perverso espalha contendas, e o difamador separa os maiores amigos".
Prov. 16:28
"Sentas-te para falar contra teu
irmão e difamas o filho de tua mãe".
Salmo 50:20
"Lembra-lhes que se sujeitem aos
que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa
obra, não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas
de toda cortesia, para com todos os homens".
Tito 3:1-2
"O mexeriqueiro descobre o
segredo, mas o fiel de espírito o encobre".
Prov. 11:13 (cf. 20:19)
"Pleiteia a tua causa diretamente
com o teu próximo e não descubras o segredo de outrem; para que não te vitupere
aquele que te ouvir, e não se te apegue a tua infâmia".
Prov. 25:9-10
Entre
outros...
1. Implicações Teológicas
Como tenho dito aqui algumas vezes, é muito fácil viver uma religião baseada em "fazer" ou "deixar de fazer" coisas. Exemplos:
- Guardar os mandamentos
- Devolver o dízimo
- Doar as ofertas
- Não comer carne
- Não beber café ou refrigerantes
- Não usar calça comprida (mulheres)
- Não usar maquiagem ou jóias
- Marcar presença em todos os cultos
- Decorar porções inteiras da Bíblia
- Saber todas as 28 crenças fundamentais "de cor"
- Poder explicar nos mínimos detalhes todas as datas, símbolos e eventos proféticos dos livros de Daniel e Apocalipse
Etc.. etc... etc...
Todas estas coisas têm sua validade inquestionável, porém o verdadeiro Cristianismo consiste em revelar um caráter semelhante ao de Cristo...EM TODOS OS ASPECTOS
(cf. João 17:3).
Nós falhamos exatamente nos pontos abordados pela chamada "Ética da Religião". Talvez por isso a parte da Bíblia mais "difícil" de ser seguida é exatamente aquela que Jesus usou como tema do Seu primeiro discurso, o qual ficou conhecido como o "Sermão da Montanha". Leia os capítulos5 a
7 do Evangelho de Mateus
e você entenderá o que estou dizendo.
- Deixar de beber café é fácil, mas amar meus inimigos... (5:44)
- Não freqüentar cinemas, teatros, etc. é moleza, mas orar pelos que me perseguem... (idem)
- Ser o primeiro a chegar na Igreja no Sábado de manhã é só uma questão de hábito, mas deixar de apontar o dedo para os erros do meu irmão... (7:1-5)
Mas o tema da minha postagem de hoje é a "difamação".
Ela é irmã da "crítica" e prima da "injúria" e da "calúnia".
É uma pena que tenhamos que conviver tão freqüentemente com estas sementes diabólicas que são plantadas em nossos círculos sociais (inclusive na Igreja!). Vivemos em um mundo onde as pessoas têm um prazer mórbido em apontarem os erros uns dos outros. A Psicologia explica que esta é uma "arma" usada para esconder nossas próprias falhas, pois ao apontar meu dedo para o erro do outro, eu desvio os olhares dos meus próprios defeitos.
Quantos já não sofreram por serem eternamente taxados de "ex-isso" ou "ex-aquilo"?! Nós preferimos nos deter no 1% de negativo que alguém possa ter praticado, e deixamos de exaltar os 99% de coisas boas que esta mesma pessoa realizou.
A difamação entra exatamente ai.
Ela é usada para destruir a imagem pessoal de alguém, fazendo com que apenas os pontos negativos sejam evidenciados. Ao participarmos desta "corrente do mal", espalhando boatos, fofocas e mexericos sobre nossos irmãos (?) e irmãs (?) em Cristo, nós demonstramos o quanto a verdadeira fé que salva está distante de ser algo real neste mundo de ciúmes, egoísmos e intrigas.
Talvez por isso alguém certa vez falou:
"Eu me tornaria cristão, se não fossem os cristãos" - Gandhi.
E outro completou:
"O único cristão verdadeiro morreu na Cruz" - Nietzsche.
O que Ellen White falou sobre difamação?
1. Implicações Teológicas
Como tenho dito aqui algumas vezes, é muito fácil viver uma religião baseada em "fazer" ou "deixar de fazer" coisas. Exemplos:
- Guardar os mandamentos
- Devolver o dízimo
- Doar as ofertas
- Não comer carne
- Não beber café ou refrigerantes
- Não usar calça comprida (mulheres)
- Não usar maquiagem ou jóias
- Marcar presença em todos os cultos
- Decorar porções inteiras da Bíblia
- Saber todas as 28 crenças fundamentais "de cor"
- Poder explicar nos mínimos detalhes todas as datas, símbolos e eventos proféticos dos livros de Daniel e Apocalipse
Etc.. etc... etc...
Todas estas coisas têm sua validade inquestionável, porém o verdadeiro Cristianismo consiste em revelar um caráter semelhante ao de Cristo...
Nós falhamos exatamente nos pontos abordados pela chamada "Ética da Religião". Talvez por isso a parte da Bíblia mais "difícil" de ser seguida é exatamente aquela que Jesus usou como tema do Seu primeiro discurso, o qual ficou conhecido como o "Sermão da Montanha". Leia os capítulos
- Deixar de beber café é fácil, mas amar meus inimigos... (5:44)
- Não freqüentar cinemas, teatros, etc. é moleza, mas orar pelos que me perseguem... (idem)
- Ser o primeiro a chegar na Igreja no Sábado de manhã é só uma questão de hábito, mas deixar de apontar o dedo para os erros do meu irmão... (7:1-5)
Mas o tema da minha postagem de hoje é a "difamação".
Ela é irmã da "crítica" e prima da "injúria" e da "calúnia".
É uma pena que tenhamos que conviver tão freqüentemente com estas sementes diabólicas que são plantadas em nossos círculos sociais (inclusive na Igreja!). Vivemos em um mundo onde as pessoas têm um prazer mórbido em apontarem os erros uns dos outros. A Psicologia explica que esta é uma "arma" usada para esconder nossas próprias falhas, pois ao apontar meu dedo para o erro do outro, eu desvio os olhares dos meus próprios defeitos.
Quantos já não sofreram por serem eternamente taxados de "ex-isso" ou "ex-aquilo"?! Nós preferimos nos deter no 1% de negativo que alguém possa ter praticado, e deixamos de exaltar os 99% de coisas boas que esta mesma pessoa realizou.
A difamação entra exatamente ai.
Ela é usada para destruir a imagem pessoal de alguém, fazendo com que apenas os pontos negativos sejam evidenciados. Ao participarmos desta "corrente do mal", espalhando boatos, fofocas e mexericos sobre nossos irmãos (?) e irmãs (?) em Cristo, nós demonstramos o quanto a verdadeira fé que salva está distante de ser algo real neste mundo de ciúmes, egoísmos e intrigas.
Talvez por isso alguém certa vez falou:
"Eu me tornaria cristão, se não fossem os cristãos" - Gandhi.
E outro completou:
"O único cristão verdadeiro morreu na Cruz" - Nietzsche.
O que Ellen White falou sobre difamação?
"Quando damos ouvidos a uma
difamação contra nosso irmão, somos responsáveis
pela mesma. À pergunta: "Senhor, quem habitará no Teu tabernáculo? Quem
morará no Teu santo monte?" responde o salmista: "Aquele que anda em
sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente segundo o seu coração;
aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita
nenhuma afronta contra o seu próximo." Sal. 15:1-3.Um olhar, uma palavra,
mesmo uma inflexão da voz, podem ser a expressão
da falsidade, cravando-se qual seta farpada em algum coração,
infligindo-lhe ferida incurável.
Assim uma dúvida, uma difamação, pode ser lançada sobre uma pessoa por intermédio da qual Deus iria
realizar uma boa obra, prejudicando-lhe a influência e
destruindo-lhe a utilidade. Entre algumas espécies de animais, se um dentre
eles é ferido e cai, é imediatamente atacado e rasgado em pedaços por seus
companheiros. No mesmo espírito cruel condescendem homens e mulheres que tomam o nome de cristãos.
Manifestam um zelo
farisaico em apedrejar outros menos culpados que eles. Alguns
há que apontam para as faltas e fracassos alheios, a fim de distrair a atenção
dos outros dos seus próprios, ou
para serem considerados muito zelosos em prol de Deus e da
igreja" - Conselhos
sobre Educação, pág. 89 (grifos acrescentados).
Mais claro do que isso, impossível!
2. Implicações Legais
A difamação é algo tão sério que até mesmo nosso Ordenamento Jurídico a prevê como uma prática criminal, sendo classificada como um Crime contra a Honra de uma Pessoa.
Art. 5º da Constituição Federal, inciso X:
"São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação".
Art. 139 do Código Penal Brasileiro:
"Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena de detenção de 3 meses a 1 ano, e multa".
Veja o comentário do eminente promotor e professor Victor Eduardo Rios Gonçalves:
"A difamação é crime que atenta contra a honra objetiva, e pressupõe, tal qual na calúnia, a imputação de um fato determinado, bastando, entretanto, que a ofensa tenha o poder de arranhar a reputação da vítima, ou seja, o bom nome, o bom conceito que o ofendido goza entre seus pares. (...) Saliente-se, ainda, que, na difamação, mesmo que a imputação seja verdadeira, existirá o crime [de difamação], deixando claro o legislador que as pessoas não devem fazer comentários com outros acerca de fatos desabonadores de que tenham conhecimento sobre essa ou aquela pessoa" (in Sinopses Jurídicas, vol. 8: Dos crimes contra a pessoa, editora Saraiva, 2007, pág. 104) - grifos acrescentados.
Se o alvo da difamação for alguém menor de idade, ai é que a situação se complica ainda mais!
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"Quem, SENHOR, habitará no Teu
tabernáculo? Quem há de morar no Teu santo monte? (...) o que não difama com
sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu
vizinho" - Salmo 15:1-3.
Jan
16
Movimentos Dissidentes na IASD
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Alguns leitores do Blog solicitaram
informações sobre os Movimentos
Dissidentes na IASD.Como são muitos (nos EUA, por exemplo, existe até uma igreja de Gays, Lésbicas e Simpatizantes, que se consideram Adventistas), eu me limitarei apenas àqueles que foram mais citados nos pedidos dos leitores. Em sites como GOOGLE e WIKIPÉDIA, entre outros, podem ser encontradas informações complementares sobre estes movimentos.
Não vou descrever TODAS as crenças que eles apresentam, mas apenas aquelas que são mais caracteristicamente diferentes das crenças dos Adventistas do 7º Dia.
Igreja Adventista da Completa Reforma
- Proibição de cortar/raspar a barba;
- Celebração de festas anuais judaicas do AT;
- Orar com as mãos levantadas e somente de joelhos.
IASD Movimento de Reforma
*** Como existem muitos outros movimentos dissidentes dentro da própria "Reforma", citarei alguns pontos divergentes mais comuns:
- Abstenção total da carne como requisito para a comunhão;
- Rigidez legalista nos padrões de vestuário;
- Não tomam banhos mistos – homens e mulheres (em praia, por exemplo);
- A santa-ceia é praticada em cálice único;
- Praticam o ósculo (beijo) santo;
- Somente a morte do cônjuge dá o direito ao outro de se casar novamente;
- A Reforma é o "anjo" de Apocalipse 18;
- Algumas congregações utilizam o “gazofilácio” (espécie de baú) para recolhimento das ofertas;
Igreja Adventista da Promessa
- Crê no batismo do Espírito Santo, no estilo das igrejas pentecostais, inclusive com as "línguas estranhas".
Igreja Cristã Bíblica Adventista
- Os líderes não recebem remuneração;
- A congregação local tem autonomia administrativa;
- Não formalizam uma lista de “crenças” ou “credo”;
- As doações financeiras são anônimas.
Comunidade Cristã do Advento
- Não crêem na Trindade;
- O Espírito Santo é a presença de Deus, e não uma Pessoa;
- Batismo só em nome de Jesus;
- Não crêem que Enoque, Elias e Moisés estão no céu;
- A profecia das 2300 tardes e manhãs são 1150 dias literais, cumpridos
- Não crêem no juízo investigativo iniciado em 1844 d.C.;
- Não aceitam o sistema do dízimo, e se mantêm apenas com ofertas voluntárias.
Ministério Adventista Bereano
- O verdadeiro nome de Jesus é YESHUA ou YEHOSUA;
- Se consideram parte do “verdadeiro” Movimento Adventista.
::::::::::::::::::::::::::::
A grande maioria das pessoas que fazem parte destes movimentos dissidentes é formada por ex-Adventistas, que se desiludiram com alguma coisa, seja do ponto de vista doutrinário ou administrativo. São, na maioria, pessoas sinceras, que desejam viver uma fé mais próxima dos ditames de sua consciência.
Sei que existem situações
A Igreja Adventista do 7º Dia, por mais falhas que possam existir em seu povo, continuará sendo a Igreja Remanescente da profecia bíblica, pois não existe uma OITAVA igreja no Apocalipse. Somos o 7º e último período da Igreja de Deus... e não haverá outro antes do Advento de Jesus.
O que Deus deixou registrado através do ministério profético?
"Conquanto em nossas igrejas, que pretendem crer em verdades avançadas, haja pessoas em faltas e erros, como o joio em meio do trigo, Deus é longânimo e paciente. Ele reprova e adverte o errante, mas não destrói os que são vagarosos em aprender a lição que lhes quer ensinar; Ele não desarraiga o joio do meio do trigo. O joio e o trigo devem crescer juntos até a ceifa; quando o trigo chegar ao seu completo desenvolvimento, e pelo caráter que apresentar quando amadurecido, ele se distinguirá perfeitamente do joio" - A Igreja Remanescente, pág. 42.
"O mundo é um mundo caído, e a igreja é um lugar representado por um campo em que crescem joio e trigo. Terão de crescer juntos até a ceifa. Não é dever nosso desarraigar o joio, segundo a sabedoria humana, para que, por sugestão de Satanás, não se dê o caso de que o trigo seja arrancado, na suposição de ser joio. A sabedoria que vem de cima se oferece ao que é manso e humilde de coração, e essa sabedoria não o levará a destruir, mas a erguer o povo de Deus" – Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, p. 636.
"Até mesmo alguns que se empenham em derrotar o inimigo desenvolvem uma predisposição para fazer o que é errado. O mal prevalece sobre o bem porque eles não confiam totalmente
"Nesse tempo o ouro será separado da escória, na igreja. A verdadeira piedade será claramente distinguida da piedade aparente e fictícia. Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ão trevas. A palha, como nuvem, será arrebatada pelo vento, até mesmo de lugares onde só vemos montões de precioso trigo. Todos os que têm cingido os ornamentos do santuário, mas não estão vestidos com a justiça de Cristo, aparecerão na vergonha de sua própria nudez" – Meditações Matinais 1995, p. 363.
A reforma será efetuada DENTRO da Igreja, e não fora dela!
Na sacudidura é a palha que é levada pelo vento.
Jan
11
Não é engraçado?
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Não é engraçado?Não é engraçado como R$ 1,00 parece muito quando o levamos à Igreja, e tão pouco quando vamos ao Shopping?
Não é engraçado como uma hora é tão longa quando servimos a Deus, mas tão curta quando vamos à praia ou ao parque?
Não é engraçado como duas horas na Igreja parecem mais longas do que quando assistimos a um filme?
Não é engraçado como não achamos as palavras quando oramos, mas elas estão sempre na ponta da língua para conversarmos com um amigo?
Não é engraçado como ficamos eufóricos quando um jogo vai para a prorrogação, mas reclamamos quando o sermão dura mais que o normal?
Não é engraçado acharmos cansativo ler um capítulo da Bíblia, mas é fácil ler 100 paginas do último romance de sucesso?
Não é engraçado como queríamos sempre as cadeiras da frente no teatro ou num show, mas preferimos sentar no fundo da Igreja?
Não é engraçado como precisamos de 2 ou 3 semanas de antecedência para agendar um compromisso na Igreja, mas para outros programas estamos sempre disponíveis?
Não é engraçado como temos dificuldade de aprender a evangelizar, e como é fácil aprender e contar a última fofoca?
Não é engraçado como acreditamos nos jornais e revistas, mas questionamos a Bíblia?
Não é engraçado como todo mundo quer ir para o céu desde que não tenha que acreditar, dizer ou fazer nada?
Não é engraçado como mandamos milhares de piadas pelo e-mail que se espalham como um incêndio, mas quando recebemos mensagens sobre o Senhor não reenviamos para ninguém?
NÃO É ENGRAÇADO?
Não.
É triste!
Dê mais valor a Deus e às coisas que Ele nos presenteia a cada momento.
Pense um pouco e veja se você tem dado a Ele o que Ele merece...
Autor: Desconhecido (pelo menos para mim)
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Dez
22
As coisas que Deus "detesta"
Postado por Prof. Gilson Medeiros
Eu acredito que o que é bom deve ser
compartilhado. Por exemplo, se eu vejo um filme muito legal, eu o indico para
os amigos; se leio um livro que me marcou, eu também dou a dica para aqueles a
quem amo... e assim por diante.
Hoje pela manhã, a Marta, eu e nossas 2 filhas (lindas...rs) fomos ao culto da Igreja Central aqui de João Pessoa. O pregador foi um dos Anciãos, o irmão João (mais conhecido por "Janjão"), um homem de Deus, querido e respeitado por todo mundo. Ele pregou sobre um tema que, até então, eu não tinha parado para refletir à maneira como ele o fez.
E como eu gosto de dividir com os amigos aquilo que foi proveitoso para mim, resolvi fazer a postagem de hoje baseada no texto bíblico que o irmão "Janjão" usou no culto.
Espero que seja útil para você, assim como foi para mim.
Hoje pela manhã, a Marta, eu e nossas 2 filhas (lindas...rs) fomos ao culto da Igreja Central aqui de João Pessoa. O pregador foi um dos Anciãos, o irmão João (mais conhecido por "Janjão"), um homem de Deus, querido e respeitado por todo mundo. Ele pregou sobre um tema que, até então, eu não tinha parado para refletir à maneira como ele o fez.
E como eu gosto de dividir com os amigos aquilo que foi proveitoso para mim, resolvi fazer a postagem de hoje baseada no texto bíblico que o irmão "Janjão" usou no culto.
Espero que seja útil para você, assim como foi para mim.
"Seis coisas o
SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua
mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos
iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere
mentiras e o que semeia contendas entre irmãos" - Prov. 6:16-19.
As 6 Coisas que Deus "aborrece"
A palavra que foi traduzida, na versão Almeida Revista e Atualizada, por "aborrece" é a hebraica SANE', que pode significar também: "odeia", "detesta", "tem inimizade", etc.
Logo de cara vemos que não devem ser coisas boas, pois raramente a Bíblia menciona algo que o Senhor possa "odiar"... veja que palavra forte foi escolhida por Salomão, inspirado pelo Espírito Santo!
O irmão que mencionei no início fez uma abordagem muito interessante. Ele iniciou fazendo uma comparação com o seu relacionamento conjugal, que já está chegando aos 40 anos de convivência feliz e abençoada. O seu pensamento foi o seguinte:
- "Se eu sei que minha querida esposa não gosta de algo, por amor a ela eu vou procurar abandonar tal prática".
E o mesmo ele aplicou para com Deus.
- "Se eu sei que Deus não gosta (ou "é inimigo") de alguma coisa, por que então eu vou continuar a praticar isso, uma vez que eu O amo?".
Vamos ver que coisas são essas, que o Senhor "detesta":
1. Olhos altivos
A Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) diz: "olhar orgulhoso".
Deus detesta um olhar orgulhoso, ou seja, aquelas demonstrações que nós, pecadores, costumamos dar com relação a coisas que, no fundo, não têm tanta importância. Vejamos alguns exemplos:
Uns podem ter orgulho de uma casa grande e luxuosa;
Outros, de um carro importado de último tipo;
Outros, de um título acadêmico (doutorado, por exemplo);
Há, ainda, aqueles que podem ter orgulho de seu "sobrenome", ou de sua "raça" ou "etnia".
Recentemente está se tornando comum até mesmo as demonstrações de "orgulho" por uma opção sexual diferente da heterossexual.
Deus não gosta deste tipo de altivez porque dá a impressão que o orgulhoso se acha melhor que as outras pessoas.
2. Língua mentirosa
A mentira é algo muito triste, pois o pai dela é o próprio diabo (João 8:44). Uma pessoa que se acostuma a viver de mentiras só pode viver uma vida muito triste, pois faz do irreal e fantasioso uma maneira de "mascarar" a dura realidade que às vezes não quer enfrentar.
Existem também aquelas pessoas que mentem para prejudicar outras, levantando boatos, fofocas, maledicências, etc., que só trazem dor e sofrimento.
Deus "odeia" a língua mentirosa. Veja que a Bíblia não diz que o Senhor odeia "o mentiroso", pois sabemos que Ele odeia o pecado, mas ama o pecador.
3. Mãos que derramam sangue inocente
Aqui se enquadram as diárias manifestações que vemos nos noticiários com relação à escalada da violência em nosso mundo.
Está se tornando comum vermos cenas de assassinos frios, que matam por prazer ou maldade (ou a soma diabólica dos dois). Você já deve ter visto casos de mães que matam o próprio filho, maridos que matam a esposa a quem um dia juraram amar e defender eternamente, esposas que maquinam a morte do marido para ficarem com a herança, filhos que contratam matadores profissionais para exterminarem os próprios pais (quando não o fazem com as próprias mãos!), etc.
Nosso mundo está cheio de "mãos" que derramam sangue inocente. São pessoas que não têm nenhum sentimento de afinidade para com outros seres humanos, e por isso não se incomodam em tirar a vida de outro.
Também podemos aqui incluir uma grande parte de políticos, empresários, servidores públicos, etc., que não se incomodam em roubar o dinheiro que seria usado para matar a fome, ou curar a doença, ou aliviar o sofrimento de pessoas inocentes. Infelizmente o amor ao dinheiro (a raiz de todos os males - 1Tim. 6:10) tem feito com que muitos inocentes sejam mortos diariamente neste mundo mal, injusto e perverso no qual AINDA vivemos.
Deus odeia ver as constantes demonstrações de pessoas inocentes serem mortas (por ação ou omissão) por pessoas que deveriam tratá-las como semelhantes.
4. Coração que trama projetos iníquos
A NTLH diz: "a mente que faz planos perversos". Este "item" parece estar ligado ao anterior, pois muitos destes "projetos iníquos" terão como resultado a morte de algum inocente.
Quantas vemos nós mesmos somos alvos deste tipo de "corações"! Pessoas que vivem para prejudicar a vida de quem está ao seu lado.
Você, talvez, já deve ter sofrido na mão de um colega de trabalho, de escola, ou até um irmão (?) da igreja, que tentou colocá-lo para trás, na tentativa de ocupar o seu lugar.
Neste tipo de coração é onde está a fonte dos atentados terroristas, dos "serial killers" da vida, dos corruptos de plantão, etc.
Deus odeia ver as pessoas gastando seu tempo em coisas que só trarão maldade e sofrimento para a vida de outras, e para as suas próprias.
5. Pés que se apressam a correr para o mal
É impressionante como é fácil ajuntar milhares de pessoas para participarem de festas regadas a muita droga e prostituição (as "raves" estão todos as semanas nos noticiários para provarem isso), ou para as paradas de "orgulho" imoral! Convide esta mesma pessoa para participar de um programa de louvor, e você ouvirá um sonoro "não".
O texto bíblico enfoca a palavra "apressar", ou seja, estas pessoas estão sempre em busca de coisas más, e nada as impede de saciarem seus instintos maldosos.
Deus odeia ver as pessoas correndo atrás daquilo que só lhes causa dor, apesar de parecerem coisas boas e prazeirosas... a princípio.
6. Testemunha falsa que profere mentiras
É interessante como aqui o escritor bíblico dirige o "aborrecimento" (ou ódio) de Deus diretamente para um ser humano - aquele que gosta de dizer mentiras contra outras pessoas. Veja que há aqui uma diferença sutil para com o primeiro item ("língua mentirosa"), pois as mentiras agora são voltadas a prejudicarem pessoas através de um "falso testemunho".
Deus odeia aqueles que mentem maldosamente para prejudicarem outra pessoa.
Agora vem o pior: aquilo que Deus ABOMINA.
A palavra traduzida por "abomina" é a hebraica TOWEBAH, que se refere a algo "repugante", ou seja, é pior que "odiável"... se é que pode existir algo assim!
7. O que semeia contendas entre irmãos
Por que será que Deus ABOMINA, DETESTA, ODEIA, REPUGNA aquelas pessoas que provocam brigas entre os irmãos?
Mais uma vez aqui o alvo é diretamente a pessoa que age de maneira diabólica ao introduzir brigas, contendas, inimizades no seio das famílias, especialmente da família "espiritual", que é a Igreja.
Infelizmente, sempre existem aqueles "irmãos" que agem de má fé, com fofocas e boatos para destruir a imagem ou a paz de outras pessoas. Você deve conhecer alguém que vive de politicagem para ocupar cargos na Igreja, ou que é uma espécie de "repórter da desgraça", sendo sempre a primeira pessoa a divulgar os boatos e as últimas "novidades" sobre pessoas da Igreja.
Na Internet, por exemplo, proliferam sites cujo único objetivo é promover a discórdia e desavença entre os Adventistas. Algumas pessoas têm se utilizado destes "espaços" para espalhar, ao invés de ajuntar.
Deus não tolera este tipo de pessoas, que gostam de semear a discórdia no seio da Sua amada Igreja.
"Não devemos
permitir que nossas perplexidades e desapontamentos nos corroam a alma,
tornando-nos impertinentes e impacientes. Não haja discórdia, nem suspeitas ou
maledicência, para não ofendermos a Deus. Meu irmão, se abrires teu coração à
inveja e a vis suspeitas, o Espírito Santo não poderá habitar contigo. Busca a
plenitude que há em
Cristo. Trabalha de modo por Ele indicado. Que cada
pensamento, palavra e ato O revele. Precisas de um diário batismo do amor que
nos dias dos apóstolos os tornava todos de um mesmo comum acordo. Esse amor
trará saúde ao corpo, espírito e alma. Circunda tua alma com uma atmosfera que
fortaleça a vida espiritual. Cultiva a fé, a esperança, o ânimo e o amor. Reine
a paz de Deus no teu coração" - Test. Seletos, vol. 1, pág. 493.
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